Jonas Vingegaard admite que vai para Espanha para tentar ganhar, mesmo com Roglic ao lado. Evenepoel é o maior rival
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Apesar de nomes como João Almeida, Juan Ayuso (UAE), Vlasov (Bora), Geraint Thomas (Ineos) e Enric Mas (Movistar), o dinamarquês Jonas Vingegaard, da Jumbo, deixa claro que é Remco Evenepoel, da Quick Step, o maior adversário: "Espero estar na luta com ele. Ganhou o título mundial e é o homem em quem nos devemos focar. É um dos melhores do mundo e o maior adversário na Vuelta."
O vencedor do Tour não se preocupa por estar menos fresco do que os candidatos à camisola vermelha. "Isso não me causa stress. Vou à Vuelta para fazer o meu melhor. Se ganhar ficarei muito feliz. Não o conseguindo, não vou alterar o desfecho se estiver muito chateado", destaca, corroborando a vontade de vencer a terceira Grande Volta da carreira. Ainda assim, abre a possibilidade de fazer o que mostrou em 2020, quando levou Primoz Roglic, montanha acima, na Volta a Espanha. O esloveno tem três Vueltas no palmarés e conquistou o Giro em maio. "Ficarei feliz se o Primoz Roglic ganhar. A estratégia com dois líderes resultou muito bem no Tour'2022 e estou ansioso para que se possa repetir", disse o ciclista da Jumbo à Imprensa neerlandesa já em Copenhaga, onde foi recebido com pompa e circunstância após ganhar o segundo Tour.
Sepp Kuss estará, à partida, na equipa e fará as três Grandes Voltas num só ano. Esteve presente nas seis Grandes Voltas conquistadas pelo projeto Jumbo-Visma. Diga-se que a Jumbo tenta mesmo fazer o inédito, de conseguir ganhar as três provas de três semanas do ano na mesma temporada.
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