Jogos Olímpicos: presidente do COI diz que vacina não será obrigatória para atletas
Thomas Bach defende que "exigir a vacinação seria ir longe demais".
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A vacinação contra a covid-19 não vai ser obrigatória para os atletas que participarem nos Jogos Olímpicos de Tóquio, adiados para 2021 devido à pandemia da doença, anunciou esta terça-feira o presidente do Comité Olímpico Internacional (COI).
"Exigir a vacinação seria ir longe demais", disse Thomas Bach, durante uma visita a Tóquio, onde reiterou o compromisso do COI de garantir as melhores condições para os atletas.
Apesar de afirmar que a vacina não será obrigatória, por se tratar de "uma questão de saúde individual", Thomas Bach afirmou que o COI vai incentivar os atletas a vacinarem-se.
Bach termina hoje uma visita de dois dias à capital japonesa, que tem como principal objetivo reforçar a confiança dos atletas, dos japoneses e dos patrocinadores quanto à realização dos Jogos Olímpicos.
O aumento das infeções em grande parte do mundo e a renovação das medidas de confinamento voltaram a levantar questões sobre a realização dos Jogos no próximo ano, caso a pandemia não esteja controlada.
Mais de 60 por cento dos patrocinadores japoneses ainda não se comprometeram a prolongar os contratos por mais um ano, noticiaram no fim de semana os meios de comunicação locais.