Medalhados portugueses felizes com desempenho nos Jogos Mundiais Chengdu'2025
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Os portugueses que esta sexta-feira conseguiram medalhas para a seleção lusa nos Jogos Mundiais Chengdu'2025 mostraram-se felizes com o desempenho, ainda que o olímpico Gabriel Albuquerque, ouro com Lucas Santos, tenha querido mais.
“Não era bem o que nós esperávamos. Não era assim que queríamos acabar a prova, tínhamos muito mais potencial para, pelo menos, acabar a série que treinámos”, declarou Albuquerque, quinto a solo nos Jogos Olímpicos Paris'2024, citado pelo Comité Olímpico de Portugal (COP).
Hoje, ao lado de Lucas Santos, logrou 31.790 pontos para garantir o ouro no trampolim sincronizado, contra os 15.810 do par Rikkert Veldhuizene e Jordi Mol, dos Países Baixos, medalhas de prata nos Jogos Mundiais, que agregam modalidades e disciplinas não olímpicas, mas queria ainda mais.
“É a minha primeira vez na China, um país com uma cultura muito diferente, e gostei bastante. A vila é incrível, as pessoas conseguem apoiar-nos e estão sempre lá para nós. A experiência tem sido incrível e única. É mesmo um momento de sonho, fenomenal”, afirmou Lucas Santos.
Ainda na ginástica, mas na acrobática, o par misto Lara Fernandes e Gabriel Henriques foi prata, atrás apenas de uma dupla ucraniana, e Fernandes considerou o feito um “sonho tornado realidade”, um “orgulho” e “uma recompensa única”.
“Foi uma prova espetacular, que superou todas as nossas expectativas. É um sentimento incrível estar aqui”, disse Gabriel Henriques.
O bronze ficou com o par feminino composto por Beatriz Carneiro e Inês Faria, na entrada portuguesa no medalheiro, e Carneiro passou a ser a primeira lusa a subir ao pódio em duas edições diferentes dos Jogos Mundiais – já o tinha feito em Birmingham'2022.
“Esta medalha é o reflexo do trabalho que fizemos ao longo destes dois anos, com muita dedicação, muito esforço, muito empenho da nossa parte, mas também daqueles que nos rodeiam e apoiam. (...) Ter feito dois Jogos Mundiais já é incrível, com duas medalhas ainda melhor. É muito amor pela modalidade, muita dedicação”, destacou a primeira multimedalhada lusa.