Marcos Freitas diz que o quarto lugar, entre equipas poderosas, "não é mau", mas Portugal queria bater a França na luta pelo bronze masculino.
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"Estamos frustrados, porque viemos aqui para ir ao pódio", disse Marcos Freitas, depois de a equipa masculina de ténis de mesa ter perdido com a França, por 2-3, na luta pela medalha de bronze.
"Começamos bem, ganhando à Roménia, e sabíamos que todos os finalistas eram muito fortes. Tínhamos Alemanha, França e Suécia, países que lutam pelo pódio dos Jogos Olímpicos. Ia ser muito difícil. Demos tudo com a Alemanha e não correu muito bem, mas hoje voltamos a entregar-nos a 100%. Estivemos muito perto de ganhar este jogo", contou o madeirense.
Portugal venceu o par e depois com Tiago Apolónia nos singulares, mas a França empatou a 2-2 com o mais novo dos irmãos Lebrun a bater Freitas. "Eu estive perto de vencer o terceiro set e passar para a frente por 2-1, não consegui e o último jogo não correu muito bem ao João Geraldo. Estava ao alcance dele. Fica o esforço e a dedicação. Queríamos mais, mas um quarto lugar não é mau", concluiu Freitas sobre o 2-3 final.
O quinto jogo, com Geraldo, era mesmo a chave e não correu bem. "Houve alguns pormenores técnicos ou táticos, sobretudo no último jogo. Se o João Geraldo tivesse entrado melhor e ganho o primeiro set ia ficar a pressão nos franceses. Infelizmente não lhe correu bem e, depois de estar a perder 0-2, era difícil dar a volta ao jogo. Parabéns à França, que tem uma equipa jovem e muito forte", explicou.
"Agora vamos continuar a treinar, para procurar o apuramento para os Jogos Olímpicos", terminou Marcos Freitas.