Antes de iniciar o antepenúltimo torneio de 2021 - abdica do Maia Open 1 e 2 - Sousa prepara-se para salvar o pior ano desde 2010, celebrando novos recordes impensáveis para o ténis português
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João Sousa reafirma "não ser muito dado a essas coisas" das estatísticas, mas, novamente confrontado por O JOGO para mais números redondos, estende os louros, considerando cada "recorde significativo para a história do nosso ténis" e acrescentando-lhe o toque pessoal: "Reflete que tenho feito uma boa carreira - se bem que este ano não seja o caso - e que continuo determinado em voltar a estar entre a elite".
Vem isto a propósito de cumprir, esta tarde, na estreia no Challenger de Tenerife, o milésimo encontro, incluindo qualifyings e quadros principais de torneios dos circuitos Futures/ITF, Challenger, ATP/Grand Slam e da Taça Davis!
Outro expressivo registo será consumado esta tarde, caso justifique o favoritismo ante o qualifier ucraniano Vladyslav Orlov (424.º), que o conduzirá aos 400 encontros ganhos, apenas em melhores grelhas, assim repartidos: 200 no Tour principal; 91 em challengers; 108 no circuito menor.
Feita a projeção do provável dia histórico para o vimaranense, depois de anteontem se despedir como vice-campeão do Challenger de Brest, a passagem pelas Canárias será a antepenúltima de uma temporada que fica completa com a presença, nas próximas duas semanas, em Bratislava e Helsínquia.
Quer isto dizer que não irá jogar, na primeira quinzena de dezembro (6 a 12 e 13 a 19), o Maia Open em dose dupla. "Faço mais três semanas de competição e depois vou uns dias de férias", deu a conhecer, tendo em aberto a data do arranque da pré-época, pois "ainda não se sabe muito bem quando e onde se vai disputar o qualifying do Open da Austrália", alertou, numa referência à possibilidade de essa fase de qualificação da primeira etapa do Grand Slam"2021 voltar a ter lugar Doha, antes do final de uma temporada que será também a décima consecutiva como número um português no ranking ATP - a primeira fora do top-100 (atual 150.º).