Tenista vimaranense diz que problemas físicos não lhe permitiram estar a 100 por cento no encontro da segunda ronda do Estoril Open.
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João Sousa, número um nacional, admitiu que problemas físicos não lhe permitiram estar a 100 por cento no encontro da segunda ronda do Estoril Open em ténis, frente ao espanhol Nicolas Almagro.
O quarto cabeça de série, que perdeu com Almagro em três "sets", reconheceu que a derrota deixa um sabor amargo. "Penso que fiz um excelente primeiro ''set'. Consegui jogar a um bom nível. No segundo 'set', ele começou a jogar melhor, serviu muito bem. No último 'set', tive alguns problemas físicos que se calhar me impediram, a nível físico e mental, de acabar bem o encontro", admitiu um abatido João Sousa, que se escusou a responder se os problemas físicos se limitavam ao pé.
O número um nacional e 34º jogador mundial teve um percalço no início do terceiro parcial, ficando a ideia que teria torcido o pé. "Ainda tenho de valorar isso. O pé dói. Não sei se foi por causa disso que perdi, mas não consegui estar ao meu melhor", indicou, para de imediato contrapor: "Eu não estou a por desculpas na condição física. Não foi pela condição física que perdi".
Após o susto nos singulares e apesar das dores, Sousa quis jogar pares ao lado de Gastão Elias, com a dupla nacional a ser afastado nos quartos de final. "O importante era saber se estava apto para jogar os pares. O fisioterapeuta fez uma pequena análise e ele disse que eu ia ter dores, porque tinha sido muito recente. Eu sempre que entro em campo é para vencer", assegurou.
Para o número um nacional, depois do esforço que os dois melhores jogadores lusos fizeram para jogar o par, depois da sua derrota em singulares, a derrota frente aos polacos Lukasz Kubot e Marcin Matkowski foi injusta.
"Penso que a parte psicológica nos singulares pesou mais, penso que no par estive excelente -- mas têm de perguntar ao meu parceiro", disse, salientando que não podia ter ido desanimado para o encontro de pares, porque o seu parceiro não tinha culpa por ele ter perdido.
"Por isso, dei tudo por tudo. Não fomos tão felizes como desejávamos em alguns momentos", acrescentou.
Questionado sobre se a sua participação no Masters 1000 de Madrid está em risco, o número um português respondeu que dependerá da avaliação ao pé.