Frederico Marques volta a não acompanhar o atleta, agora em Praga, e a longa ligação é diferente.
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Tal como no início do mês, na campanha rumo à final do Porto Open, João Sousa começou ontem a ganhar, em Praga, de novo sem a presença do treinador Frederico Marques. A lesão nas costas do atleta afastara naturalmente a dupla, aproveitando o técnico e amigo para prolongar o verão na Costa da Caparica, junto da mulher e dos quatro filhos, cujo crescimento teve muitas vezes de acompanhar à distância. Aliás, a filha mais velha, de sete anos, é afilhada de João Sousa. "Mantenho-me por casa com a família e tenho falado com o João, mas não tenho viajado com ele", explicou a O JOGO, desfazendo dúvidas a quem os imaginava separados.
Frederico Marques, perto de fazer 37 anos, é um treinador apetecível no circuito, mas só no final desta época ficará definido o futuro da relação profissional com o tenista que ajudou a tornar-se no melhor português de todos os tempos. Ontem, o vimaranense entrou a ganhar no Challenger da capital checa, por 6-4 e 6-1, em 77 minutos, ante o francês Valentin Royer (330.º), defrontando nos oitavos de final o convidado local Jonas Forejtek, 776.º e a voltar da lesão que o fez descer mais de 500 posições no ranking.
Na última madrugada, Frederico Silva jogou a primeira ronda do qualifying do US Open e Francisco Cabral um encontro de pares em Winston-Salem.