Depois de 190 encontros ganhos no circuito menor - 82 em challengers e 108 em futures -, eis João Sousa eternizado entre as lendas que chegaram às duas centenas de triunfos no ATP Tour, Grand Slam e Taça Davis
Corpo do artigo
Hoje é um daqueles dias que João Sousa jamais esquecerá e que fica assinalado por um extraordinário dois em um: ao vencer o encontro inaugural da Taça Davis, em Cluj-Napoca, frente à Roménia, tornou-se no português com maior número de encontros ganhos na maior competição mundial por nações, atingindo os 26 e ultrapassando João Cunha e Silva; um êxito que lhe proporcionou um registo ainda mais fantástico, como são as 200 vitórias ao mais alto nível, ou seja, em quadros principais do ATP Tour e do Grand Slam e ainda em encontros da Taça Davis.
"É muito bom ficar a conhecer esses registos e se para mim, como toda a gente sabe, é muito especial representar Portugal, fazendo-o e conseguindo a vitória número 200 é ainda mais especial", começou por reagir a O JOGO o vimaranense, de 32 anos e atual 150.º mundial, cujo primeiro triunfo ocorreu no Estoril Open, no Jamor, na primavera de 2008. O significado desta proeza é traduzido através de uma reação agridoce: "Isto quer dizer que me tenho mantido no topo da elite, situação que como se sabe agora não é o caso, mas reflete que tenho feito um bom trabalho, uma boa carreira e espero poder alcançar mais vitórias, sendo o objetivo obviamente continuar na elite e a tentar continuar a melhorar o meu jogo e a tentar conseguir grandes feitos".
Nesta caminhada para se juntar às lendas da modalidade, João Sousa possui outras marcas de respeito, como as 400 semanas no top-100 do ranking ATP, o 28.º lugar em 2016, os três títulos no ATP Tour (Kuala Lumpur"2013, Valência"2015 e Estoril"2018), as duas presenças nos oitavos de final em etapas do Grand Slam (US Open"2018 e Wimbledon"2019) ou os mais de seis milhões de euros em ganhos oficiais.
. É uma boa marca, já sabes que não ligo muito a essas coisas, não sou muito dado a essas coisas, mas é ótimo alcançar isso e uma grande satisfação. É um número significativo para a história do nosso ténis. É muito bom tanto para mim como para o ténis português".