Açoriano da Credibom-LA somou três triunfos em dez dias e subiu a terceiro da geral do 5.º Grande Prémio Douro Internacional.
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“Passei muito, foi preciso muito sacrifício para estar neste momento. No ano passado parti a bacia, a omoplata e o cotovelo em duas quedas diferentes. Em novembro fui atropelado. Foram muitos contratempos, mas tinha na cabeça voltar ao meu melhor”, disse João Medeiros, açoriano de 24 anos que venceu a segunda etapa do 5.º Grande Prémio Douro Internacional.
“Na cabeça incuti sempre que voltaria a estar no meu melhor. Felizmente tenho trabalhado bem desde o início do ano e estou num bom momento. Quando as vitórias surgem fico mesmo muito contente, pela equipa e por todos os que me apoiam”, disse ainda, depois de juntar a de Resende aos triunfos que obteve no GP Abimota.
Ao ataque desde início e beneficiando da ajuda do colega Hugo Nunes, Medeiros somou o terceiro triunfo em duas semanas, mas notou uma diferença: “Provavelmente este é mais especial. Todas as vitórias são especiais, mas nesta fui ao limite”.
Agora em terceiro da geral, o jovem da Credibom-LA-Marcos Car pensa em mais, mas de forma moderada: “Enquanto há estrada, temos de acreditar. Posso não conseguir, até posso descer de classificação, mas quem não arrisca não petisca. O Artem Nych está muito forte, sei que será difícil chegar a ele. Se não o conseguir, ficarei contente com o pódio, será o meu primeiro à geral”.