Ciclista da UAE Emirates foi terceiro na sexta etapa do Tirreno-Adriático e foi ofensivo para ser segundo na geral individual, podendo igualar o feito de Acácio da Silva.
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João Almeida é um estratega em cima da bicicleta, mas este sábado mudou a postura e comandou o pelotão na chegada dura da sexta etapa no Tirreno-Adriático. O corredor português da UAE terminaria em terceiro, apenas batido por Roglic (Jumbo) e Geoghegan Hart (Ineos), e disse não lamentar a ofensiva na chegada a Osimo. "Senti-me bem todo o dia. A equipa fez um grande trabalho ao proteger-me num dia caótico. O corredor mais forte venceu. Queria ganhar, mas não tenho arrependimentos", declarou aos jornalistas na meta.
Pela sua ação ofensiva subiu ao segundo posto da geral, desalojando Kamna, da Bora, em nítidas dificuldades com a pedalada do luso. Este segundo lugar, a 18 segundos de Roglic, deverá ser a sua classificação final, pois a sétima tirada é apontada aos sprinters. A confirmar-se, igualará o feito de Acácio da Silva que, em 1985, também fizera segundo posto no Tirreno, a melhor classificação de sempre, até aqui, de um português na prova.