Entre agradecimentos, João Almeida avisa: "Posso ter um dia mau e 'vai tudo à vida'"
O ciclista português parte para a 18.ª etapa na liderança. Na quinta-feira disputa-se a prova rainha do Giro, que termina no domingo.
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João Almeida, português da Deceuninck-Quick Step, que lidera a Volta a Itália desde a terceira etapa, terminada no Etna, manteve a camisola rosa para um 15.º dia, após uma etapa em que controlou com classe, acabando por não sofrer grandes ataques.
O jovem natural das Caldas da Rainha disse que foi uma etapa dura, mas que continua a sentir-se bem e que está contente por manter a liderança. Ainda assim, voltou a lembrar que se tiver um dia mau, fica tudo arruinado. "Hoje foi duro, uma etapa com muitas subidas, mas tive a equipa perfeita comigo. Estou muito contente e muito grato. Os concorrentes tentaram atacar, mas senti-me bem hoje novamente e amanhã é outro dia... posso ter um dia mau e 'vai tudo à vida'", referiu nas primeiras declarações à imprensa após a etapa.
Para João Almeida, resta a etapa desta quinta-feira como último grande obstáculo, pois as autoridades francesas não autorizam a passagem por Briançon, devido à crise sanitária, obrigando a reduzir substancialmente as montanhas da tirada de sábado, que deverá conservar a subida final, em Sestriere, mas não havendo antes a escalada do Izoard.
A 18.ª etapa, famosa por ter os 24,8 km de subida do Stelvio, até 2746 metros de altitude (ponto mais alto do Giro), terá 56,6 km repartidos por quatro contagens de montanha, terminando com os 9 km inclinados a 6,9% até Torri di Fraele.