Perdendo um total de 1m16s para Jonas Vingegaard, Almeida cedeu 30 segundos em Valdezcaray, a subida em que lhe faltou a equipa, e depois 32 na Bola del Mundo. Cedendo tempo em sete dias (e recuperando em três), os restantes significaram outros 32 segundos, já com bonificações.
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“O dia com maiores diferenças de tempo foi, em teoria, na subida mais fácil”, analisou o caldense, que teve de festejar o segundo lugar no autocarro da UAE Emirates
“Podemos estar orgulhosos da nossa corrida. Saímos da Vuelta com muito sucesso e fizemos tudo o que pudemos. Foi uma corrida estranha, porque as etapas que esperávamos decidissem tudo acabaram por não ser assim tão decisivas”, disse João Almeida em Madrid, citado pela sua equipa, pois a anulação súbita da etapa obrigou o português a comemorar o segundo lugar final – mais o triunfo por equipas, a camisola da montanha de Jay Vine e a conquista de sete etapas – no autocarro da UAE Emirates.
Perdendo um total de 1m16s para Jonas Vingegaard, Almeida cedeu 30 segundos em Valdezcaray, a subida em que lhe faltou a equipa, e depois 32 na Bola del Mundo. Cedendo tempo em sete dias (e recuperando em três), os restantes significaram outros 32 segundos, já com bonificações.
“O dia com mais diferenças de tempo foi, em teoria, na subida mais fácil, na etapa 9. Simplesmente tornámos tudo muito difícil e as diferenças de tempo foram enormes”, contou, referindo-se a Valdezcaray e concluindo que “são os ciclistas que tornam a corrida difícil, não os percursos”.“Tenho de estar orgulhoso do que fiz, estamos orgulhosos destas três semanas. Foi realmente uma Vuelta dura”, concluiu Almeida, que de momento não tem mais corridas no programa, já bem preenchido: 69 dias de competição (e 10 073 km), bem acima dos 61 de Vingegaard, e um total de dez triunfos e mais 16 lugares de pódio.