Depois de ser quarto em 2020, sexto em 2021 e de em 2022 ter ficado sem chances de disputar o pódio da corrida na última semana, ao abandonar por covid-19, o corredor português quer regressar a Itália
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João Almeida vai voltar a apontar baterias ao Giro. Depois de ser quarto em 2020, sexto em 2021 e de em 2022 ter ficado sem chances de disputar o pódio da corrida na última semana, ao abandonar por covid-19, o corredor português quer regressar a Itália. "Quero focar-me na Volta a Itália novamente. Tivemos um grande ano, mas esperava mais no Giro, no entanto tive covid-19. Aprendi muito e tive muitos bons resultados", analisa o jovem de A-dos-Francos, que se notabilizou no Giro por responder, ao seu ritmo, a todos os ataques.
Na Vuelta, onde terminou em quinto lugar, viu Juan Ayuso ser terceiro e ao jornal "The National" afirma que a "equipa não depende apenas dele", reforçando, enquanto faz estágio com a equipa no Médio Oriente que se sente confiante por partilhar chefias. "Vamos dar tudo para ganhar cada corrida", promete o campeão nacional de estrada e quinto na UAE Tour e terceiro na Catalunha em 2022, provas de afirmação de uma semana já depois de ter ganho, ainda com a Quick Step, a Volta à Polónia e Luxemburgo, de 2021.
Os 70 km de contrarrelógio divididos por três etapas são, naturalmente, apetitosos para Almeida, que ganha nessa arma aos trepadores e que declarou recentemente que o trajeto era "fantástico". Porém, está ciente de que a concorrência será feroz. Remco Evenepoel, apesar de dizer que ir ao Giro e ao Tour "é possível", ouviu o patrão da Quick Step dizer-lhe que agora a meta é só ganhar a camisola rosa.
Geraint Thomas, da Ineos, afirmou que provou "o que tinha a provar no Tour", competição que ganhou em 2018 e à qual voltou ao pódio em 2019 e em 2022, deixando a porta aberta para aproveitar o crono do Giro. Na Jumbo-Visma tenta-se que Roglic queira assumir a liderança no Giroe os rumores são tantos que é a própria Bike Exchange que tenta provocar o esloveno. O campeão da Volta a França "não está certo no Tour", antecipou o diretor da Jumbo, Merijn Zeeman. "Não está decidido ainda", disse, prometendo novidades quanto ao calendário de Jonas Vingegaard quando se souber o percurso do Tour.
O dinamarquês depende do acordo com o até aqui patrão e três vezes vencedor da Vuelta, Roglic, que sempre disse que o Tour é o seu grande objetivo de carreira. Levar os dois pode ser fundamental para bater Pogacar, da UAE. Como ocorreu em 2022.
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