Joana Ramos e o bronze no Grand Slam de Tbilissi: "Esta medalha significa nunca deixar de lutar"
A judoca, 24.ª no ranking olímpico e 17.ª no apuramento direto para Tóquio'2020, venceu a brasileira Larissa Pimenta no duelo pelo último lugar do pódio.
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Joana Ramos considerou que a medalha de bronze conquistada no Grand Slam de Tbilissi (Geórgia), na categoria de -52 kg, foi de "superação", deixando a mensagem que o "impossível é para os outros".
"Esta medalha significa superação, significa nunca deixar de lutar pelos sonhos, abraçar os desafios, que, aos 39 anos, o impossível é para os outros, por isso, não desistam antes do tempo", assinalou a judoca, em declarações à Federação Portuguesa de Judo.
Em Tblissi, Joana, 24.ª no ranking olímpico e 17.ª no apuramento direto para os Jogos Olímpicos de Tóquio'2020, chegou ao bronze ao vencer a judoca brasileira Larissa Pimenta, 10.ª e com quem nunca tinha combatido, por "ippon", já no prolongamento do combate.
Antes, venceu a guineese Taciana Cesar (29.ª), a britânica Yasmin Javadian (221.ª) e a holandesa Naomi Van Krevel (52.ª), esta na repescagem, já depois de ter perdido nas meias-finais com a italiana Odette Giuffrida (quarta), que viria a conquistar o "ouro".
O resultado de hoje, que deixou a judoca em lágrimas logo após o final do combate, permite-lhe somar 500 pontos na qualificação olímpica, descartando um resultado pior, numa altura em que Joana Ramos tenta marcar presença nos terceiros Jogos consecutivos.
A judoca do Sporting competiu anteriormente nos Jogos Olímpicos de Londres'2012 e no Rio'2016, terminando ambos no nono lugar.
A qualificação para Tóquio'2020, adiados para este ano devido à pandemia, termina em 28 de junho, num apuramento que ainda contará com outros Grand Slam (Antália e Kazan), com os Europeus de Lisboa e os Mundiais em Budapeste.