Nas últimas semanas, líbero do Benfica dividiu atenções entre a final do Nacional Masculino e o nascimento da filha, em Itália
Corpo do artigo
Acabado de se sagrar pentacampeão nacional, sequência que juntou aos títulos de 2014/15 e 2016/17, foi o próprio Ivo Casas a anunciar aos jornalistas que, no dia seguinte aos festejos, ia madrugar. “Tenho avião às seis e meia da manhã para Itália. Nasceu a minha filhota”, revelou, após o Benfica derrotar o Sporting, por 3-1, na Luz, no quinto jogo da final do Nacional Masculino. O líbero dos encarnados teve, portanto, um desfecho feliz numa sequência de dias atribulados, dividindo-se entre dois países.
“A minha filhota nasceu no dia 22, em Itália. Calhou-me numa altura mais conturbada, porque jogávamos sábado [dia 20] e depois dia 25. Foi tudo programado. Fui lá para o nascimento e voltei na quinta-feira [dia 25]. Faltei segunda, terça e quarta. Foi no limite. Mas acabámos a ganhar. Tanto melhor, já estava a custar esta ausência, porque só estive com ela três dias, mas agora tenho muito tempo”, relatou o internacional português de 31 anos, que teve a concordância do técnico Marcel Matz para se ausentar.
Sobre a série do título, Casas defendeu que “o Benfica aproveitou muito bem o fator casa”. “Quisemos muito e assenta-nos bem este pentacampeonato. Estou feliz, só queria este desfecho, não queria mais nenhum. Os adeptos foram incansáveis do primeiro ao último ponto. Perdemos o segundo set e eles não se calavam. Isto galvaniza-nos”, insistiu, de sorriso aberto, parecendo que nem tinha sofrido um choque feio com o colega Felipe Banderó, que preocupou todos.
Uma maca chegou mesmo a entrar para transportar o líbero, mas o momento não passou de um susto. “Fiquei mal tratado, tenho aqui um dente da frente a abanar. Mas senti-me capaz de continuar”, contou, destacando o facto de ser assistido pelo também colega Hugo Gaspar.