Português da Caja Rural foi batido por Gilmore na quinta etapa, depois de ter ficado à porta do triunfo em Bragança. Não havendo mais hipóteses de vitória, o contacto com o público faz valer a pena a presença
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Após ficar a três metros de Hugo Nunes na chegada a Bragança, Iúri Leitão tinha nova chance de celebrar na Volta a Portugal, mas o esforço ficou curto para a frescura da Israel Academy na quinta etapa. “Foi uma etapa muito exigente. A fuga foi muito numerosa, tivemos de pôr ritmo todo o dia. Na parte final já vínhamos todos muito esgotados, tivemos de fazer um esforço muito grande na última subida para encurtar a fuga, tanto a Efapel, o Louletano e mesmo a minha. A Israel Academy nunca tinha pegado na corrida e, quando viu que a diferença estava a 30 segundos, apertaram o máximo e encostaram. A verdade é que tinham um bloco mais forte e mais capaz no final. Definiu-se por quem estava mais fresco. Os watts que eu pus no sprint são muito baixos para o que é o meu normal. Mas, com este calor e esta intensidade, já não tinha capacidade de fazer o meu sprint”, relatou o vianense, não devendo ter novas hipóteses de vitória: a chegada a Santarém, em teoria ao sprint, termina numa rampa.
Em compensação, o campeão olímpico passou a vestir a camisola laranja (pontos) e, mais significativo, continua a ser um dos prediletos do público. “Sentir esse carinho é muito gratificante para mim, especialmente agora que se está a cumprir um ano de Paris’2024. Reviver esse momento e sentir que as pessoas ainda têm muito orgulho do que eu e o Rui [Oliveira] fizemos em conjunto com a Seleção de pista... Vou sair daqui com o coração cheio”, expressou.