A argelina não compete desde os Jogos Olímpicos Paris'2024. A taiwanesa Lin Yu Ting, também protagonista em polémica de sexo, aceita sujeitar-se aos testes de género
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O Mundial de Boxe que se disputa de 4 a 14 de setembro em Liverpool, Inglaterra, não vai contar com a campeã olímpica Imane Khelif.
A argelina, no centro da polémica de género e alegada masculinidade ou transsexualidade, negou, porém, que se esteja a retirar da competição (não compete desde os Jogos Olímpicos Paris'2024).
O Mundial de Liverpool já contará com testes de género para admissão das atletas e quem decidiu avançar com os exames e documentos necessários foi outra boxeadora que viveu a mesma polémica: Lin Yu Ting, campeã olímpica noutra categoria, natural de Taiwan.
Khelif, refira-se, pretende defender o título olímpico em Los Angeles'2028 e já visou Trump. "Continuo comprometida com a minha carreira desportiva, treino regularmente e mantenho a minha forma física entre a Argélia e o Catar, em preparação para os próximos desafios. Em primeiro lugar, quero deixar claro ao público que a notícia da minha retirada do boxe não é verdadeira e baseia-se apenas em declarações de alguém que já não me representa de forma alguma e que, na minha opinião, traiu a confiança e o país com as suas declarações falsas e intencionais. Esses rumores são espalhados apenas para perturbar e insultar a minha carreira desportiva e profissional. Sempre serei leal ao boxe e à minha pátria, a Argélia, e essas notícias falsas não me impedirão de continuar a defender e honrar as cores do meu país em eventos internacionais. Agradeço a todos que me apoiaram e continuam a apoiar, e confirmo que o meu caminho continua, se Deus quiser", afirmou Khelif.