O Escola Livre venceu por 3-2 com dois golos de Sofia Reyes e um de Ana Patrícia. Ana Fernandes marcou os dois do Gulpilhares
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O Escola Livre garantiu este sábado a passagem à final da WSE Cup feminina, ao vencer o Gulpilhares por 3-2, numa meia-final disputada a alta intensidade e com incerteza até ao apito final.
A equipa de Oliveira de Azeméis entrou determinada e inaugurou o marcador logo aos dois minutos, quando Andreia Moreira, com uma assistência soberba por debaixo das pernas e vinda de trás da baliza, serviu Sofia Reyes, que finalizou de forma certeira à boca da baliza.
O Gulpilhares reagiu rapidamente e, aos cinco minutos, chegou ao empate, com Inês Gomes, Mariana Teixeira e Ana Patrícia Fernandes a protagonizarem uma excelente triangulação, culminando na finalização de primeira da jovem internacional portuguesa.
Pouco depois, Ana Patrícia Fernandes voltou a estar em destaque ao recuperar a bola no meio-campo e, com um remate forte, colocar a equipa de Vila Nova de Gaia na frente do marcador.
O Gulpilhares teve uma oportunidade de aumentar a vantagem, mas Ana Fernandes desperdiçou um livre direto.
Nesta fase, o Escola Livre aproveitou para crescer no jogo e, aos 16 minutos, Sofia Reyes voltou a marcar, desta vez com um remate potente do meio-campo, restabelecendo o empate (2-2), resultado que se manteve até ao intervalo.
No segundo tempo, ambas as equipas adotaram uma postura mais cautelosa, apostando em saídas rápidas para o contra-ataque, conscientes de que um erro poderia ser decisivo.
O Gulpilhares esteve perto de voltar à vantagem, com Rute Santos a acertar no ferro num lance de transição. No entanto, na jogada seguinte, Sofia Reyes assumiu novamente o protagonismo, ao passar por duas adversárias e finalizar com um remate enrolado, selando o resultado final em 3-2.
Depois do golo e até ao final, seguiram momentos de grande emoção, com ambas as equipas a jogarem com menos cabeça e mais coração. Ainda assim, o resultado não voltou a mexer.
Com esta vitória, o Escola Livre garante a presença na final da WSE Cup feminina, onde irá disputar o título continental, com as vencedoras do encontro entre o Coutras e o Valdagno.
Miguel Resende (treinador do Escola Livre): “Foi um jogo de tremenda dificuldade, onde começámos bem. No entanto, ficámos em desvantagem em situações com algum demérito nosso. Foi preciso parar o jogo e solicitar novas coisas, o que se traduziu no sucesso. Soubemos sofrer e com controlo emocional levámos a bom porto.
As finais são para se ganhar, não há outra forma de ver estes jogos. Teremos de ser organizados e mais uma vez pragmáticos no que temos de fazer. Vamos ter uma boa noite de descanso para amanhã [domingo] estarmos bem”.