Vitória por 2-0 antecipa um terceiro jogo escaldante no domingo, no terreno da Oliveirense
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Num confronto contrastante com o de Oliveira de Azeméis, no domingo passado, o Óquei de Barcelos empatou a eliminatória, em casa, muito à custa da frieza e o saber esperar para matar o jogo no momento certo.
Ao contrário do primeiro, de um descontrolo total em termos disciplinares, com onze cartões azuis e 25 faltas (!), desta vez a equipa de arbitragem teve um critério mais largo, deixando jogar, e isso refletiu-se no espetáculo.
O Barcelos mostrou-se mais confortável em pista perante tal cenário, sendo paciente, enquanto a Oliveirense, a jogar quase sempre na expetativa, raramente conseguiu jogadas de verdadeiro perigo. Com o Óquei pressionado a ganhar para poder levar a discussão da passagem às meias-finais do Campeonato Placard para a “negra”, Rui Neto conseguiu afastar o “fantasma” que pairava sobre os seus jogadores, que não ganhavam ao arqui-rival há dois anos.
Numa primeira parte com os postes da baliza de Edo a evitaram os golos de Chambella, aos 18’, e de Luís Querido, mesmo perto dos 25’, o segundo tempo foi mais desenvolto. Danilo Rampulla foi o mais inconformado do Barcelos e teve o esforço premiado, aos 35’, num fortíssimo remate de fora da área, que só parou no fundo da baliza do desamparado Xano Edo.
A eliminatória estava empatada, obrigando a Oliveirense a assumir riscos, mas sem grande eficácia, e abrindo, naturalmente, espaços na defesa. Luís Querido ainda falhou uma grande penalidade aos 40’ e desfalcou a equipa com um cartão azul a 4’ do final, mas os colegas aguentaram a inferioridade numérica e acabaram mesmo por sentenciar o encontro, já com o capitão em pista, a 4’’ do final, por Vieirinha, quando Edo Bosch tinha apostado as fichas todas, jogando sem guarda-redes.
Domingo, vai assistir-se a uma final decisão escaldante.