Leixões espera sagrar-se bicampeão nacional feminino e o Clube K pretende estrear-se como vencedor. Catarina Costa, capitã leixonense, conta com uma enchente na Nave Ilídio Ramos para a "negra" do campeonato e acredita na revalidação do título, mas reconhece que o Clube K tem vindo a crescer. O encontro pode ver visto em www.jogo.pt
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Leixões e Clube K defrontam-se esta tarde pelas 17h00, na Nave Ilídio Ramos, num quinto encontro que ditará o novo campeão nacional feminino.
As matosinhenses, campeãs em título, são favoritas ao jogarem em casa, num pavilhão que é conhecido pelas habituais enchentes no voleibol feminino, além de serem as recordistas de campeonatos, com 16 títulos, sendo 11 consecutivos, na célebre "Era das Marias". Já o clube açoriano, estando pela primeira vez na final, tem várias estrangeiras e revela uma evolução no nível de jogo. No passado sábado, nos Açores, venceram o quarto e mais equilibrado dos duelos (3-2).
"Acreditamos que podemos revalidar o título. Jogar em casa é uma mais-valia, o nosso público apoia-nos desde o início da época e nestes últimos jogos têm enchido a Nave. Espero que acreditem tanto como nós no título", afirmou Catarina Costa, capitã das Sereias de Matosinhos.
O fator casa tem sido realmente decisivo: o Clube K venceu nos Açores (3-0), o Leixões duas vezes seguidas em Matosinhos (3-0 e 3-1) e o quarto encontro teve uma "negra" a favor das açorianas (3-2).
Apesar das vitórias mais confortáveis em Matosinhos, a jogadora de 35 anos, natural da Póvoa de Varzim, realça que "este ano a final está a ser mais complicada, têm sido jogos muito difíceis". "A equipa do Clube K tem vindo a crescer de jogo para jogo", admite Catarina. Dessa forma, a zona 4 não espera facilidades. "Já nos conhecemos muito bem, sabemos as debilidades umas das outras. Até achei que podíamos ser campeãs nos Açores, mas não aconteceu. Vai ser um jogo de sorte e decidido nos pormenores", terminou.