GNR que foi medalha de bronze em C1 200 nos Europeus radiante com a conquista do terceiro lugar, recordando que foi importante estar ao lado do espanhol Benavides.
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O canoísta Hélder Silva disse este domingo que a medalha de bronze em C1 200 nos Europeus, na Alemanha, "sabe a muito trabalho", confessando alguma surpresa pelo êxito.
"Sabe a muito trabalho, não estava à espera. Tinha um bocado de vento contra, as condições não eram favoráveis. Mas claro que sabe sempre bem", disse o GNR, que tem a desvantagem de ser dos atletas mais leves em prova e, por isso, mais sujeito às adversidades climatéricas.
Hélder Silva conta que arrancou "bem, na frente" e que no fim "ajudou estar ao lado do atleta espanhol [Alfonso Benavides], muito forte", considerando que tentar acompanhar o parceiro ibérico o ajudou a chegar à medalha.
Agora, o canoísta promete "continuar a trabalhar para melhorar", pois considera fundamental que esta consistência de resultados nos últimos anos "se mantenha, sem nenhuma quebra".
Os Mundiais de agosto, na Rússia, e os Jogos Olímpicos Rio'2016 são temas para mais tarde: agora é tempo de manter a "teimosia" que o faz evoluir enquanto atleta, nomeadamente no aperfeiçoamento das suas qualidades.
Hélder Silva recorda que "a canoagem não é um desporto fácil, principalmente individualmente e nas canoas [C1], que não têm tradição em Portugal", mas persiste no "sonho" de ir mais longe e deixar marca na modalidade.
O GNR assume que "é complicado" conciliar o trabalho com a canoagem, revelando que, quando não está em estágio, chega a ir treinar de direta ou a fazer duas/três sessões numa só tarde, longe do ideal para um atleta de alta competição.
Teresa Portela, que esta manhã também conquistou a medalha de bronze em K1 200, a terceira depois do mesmo resultado em 2011 e 2012, avaliará o seu desempenho após a final de K1 500 desta tarde