Hélder Nunes muito crítico com a arbitragem: "Agressões atrás de agressões..."
Hélder Nunes, hoquista da Seleção portuguesa e do Barcelona, criticou a arbitragem do Portugal-Argentina (2-4), da final do Mundial de hóquei em patins, dizendo que houve muitas agressões por parte de jogadores argentinos que não foram punidas. O português lamentou ainda, em declarações à rádio Antena 1, o facto de a organização ter "cortado" o hino antes que este terminasse.
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Críticas à arbitragem: "Foi desde o primeiro jogo contra a Espanha. Agressões atrás de agressões. Bem visíveis nas repetições. Como nós fazemos o trabalho de caso, vendo os jogos, também os árbitros deviam pôr a mão na consciência. Infelizmente, ainda têm muito poder no jogo. E quando assim é, o adversário fica impotente. O Telmo Pinto viu um cartão azul sem ter feito nada. Saímos com a sensação de que, se calhar, mais vale fazer. Porque eles [Argentina] fazem e não são punidos. Digo isto sem tirar mérito à Argentina. Mas havia jogadores que nem deviam estar nesta final. Na meia-final da Argentina com a Itália, abriram a boca ao Giulio Cocco [jogador italiano] com uma agressão. Chegou ao fim do jogo e o rapaz 'perdeu a cabeça'. É sempre a 'comer'... a 'panela rebenta'. Aguentámos tudo e mais alguma coisa. Agressões que se veem perfeitamente na televisão. Uma a mim, duas ao João... O jogo está disponível, cada um que tire as suas conclusões."
Hino "cortado" e bandeira do avesso: "É uma vergonha terem cortado o nosso hino. Viraram a bandeira ao contrário... Foi uma vergonha e não vou esquecer. Esperava muita coisa, mas estas faltas de respeito não."