Guilherme Ribeiro é nome a ter em atenção no Porto Pro: "Objetivo é a licra amarela"
Nome da nova geração chega ao Porto Pro em segundo lugar do ranking da Liga MEO. Segunda prova das cinco do calendário nacional inicia-se este sábado entre a Praia Internacional do Porto e a Praia de Leça da Palmeira, desejando o jovem da Costa da Caparica celebrar o primeiro triunfo.
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Finalista do Allianz Figueira Pro, perdendo para pentacampeão Vasco Ribeiro por apenas 2,60 pontos, Guilherme Ribeiro promete ser um dos destaques do Joaquim Chaves Saúde Porto Pro, que este sábado se inicia entre a Praia Internacional do Porto e a Praia de Leça da Palmeira e faz parte do calendário pelo 17.º ano consecutivo. "O Porto é uma etapa a que estou acostumado a ir, desde que faço a Liga, há seis/sete anos, mas a verdade é que nunca fui para o Porto em segundo lugar no ranking. Por isso, como também nunca ganhei nunca etapa, o objetivo é esse, de chegar à licra amarela", afirma a O JOGO o surfista da Costa da Caparica, de 20 anos, mas já com uma larga experiência a nível nacional, na antecâmara da segunda etapa da Liga MEO.
No surf desde tenra idade por influência do pai Jorge Ribeiro, ainda hoje "um pilar da equipa", da qual fazem parte Manuel Gameiro (treinador) e Hugo Falcão (preparador físico), o jovem não se mostra surpreendido com o desempenho no Cabedelo, há três semanas, lembrando a consistência com que tem subido na hierarquia nacional. No ano passado, terminou o campeonato em terceiro. "Comecei a competir desde muito cedo e foi sempre em crescimento. Os lugares do ranking foram sempre melhores com o passar do tempo. Este ano, sabia que ia estar a lutar pelos lugares de topo. O segundo lugar na Figueira foi bom, mas quero sempre mais e alcançar o primeiro", estabelece o surfista, que, em 2021, já tinha sido finalista na Ericeira, focando-se em "ganhar etapas". "Se isso acontecer, vou estar na luta pelo título", concretiza.
Uma nova armada a ganhar forma
Com 20 anos feitos 8 de março, Guilherme Ribeiro integra um lote de promissores surfistas, a par de Afonso Antunes, Francisco Almeida ou Joaquim Chaves, que vão mostrando valor a nível interno e dando passos no circuito Qualifying Series. "Há um grupo que vai de 1999 a 2003 que se começa a afirmar. É sinal que o futuro é sorridente para todos", concorda o atleta da Caparica, apostado em "ganhar experiência internacional". "Tal como cresci na Liga MEO, também quero crescer nas Qualifying Series e subir no ranking europeu gradualmente", perspetiva.