Gonçalo Paixão foi a figura da vitória por 5-1 diante do Fundão, colocando fim a uma série de cinco jogos sem ganhar na Liga. O ala de 20 anos, com passado na formação do Benfica, assinou dois golos e uma assistência na jornada transata, contribuindo para a vitória que devolveu confiança à equipa de Jorge Monteiro.
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Após cinco jornadas de frustração, o Quinta dos Lombos reencontrou o sabor da vitória na Liga Placard ao bater o Fundão por 5-1, em Carcavelos. No centro deste triunfo categórico esteve Gonçalo Paixão, ala de 20 anos que rubricou uma exibição de encher o olho com dois golos e uma assistência. A vitória assegurou três importantes pontos e teve também o condão de aliviar a pressão sobre a equipa orientada por Jorge Monteiro. “Foi muito importante ganhar. Estávamos numa fase difícil e vínhamos de um resultado muito negativo com o Benfica, mas demos uma boa resposta. Foram três pontos cruciais na nossa caminhada”, sublinhou.
Lisboeta de gema, Gonçalo Paixão vive a primeira temporada no principal escalão do futsal português, mas mantém a humildade e o foco no essencial. “É o meu primeiro ano na Liga Placard e o segundo como sénior. Quero ser mais um para ajudar e sinto que consegui fazer isso no último jogo. Acredito que estou num bom momento, mas o mais importante é sempre a equipa. Se estiver a contribuir, a minha missão está cumprida”, afirmou.
Depois de completar a formação no Benfica, o ala deu o salto para o futsal sénior no Lusitânia dos Açores, onde deixou marca ao ajudar o clube a subir da II Divisão à Liga Placard. A decisão de abraçar o projeto do Quinta dos Lombos surgiu como um passo natural. “Saí do Benfica com 18 anos e fui para os Açores. Devo muito ao Lusitânia, que confiou em mim no meu primeiro ano de sénior. Mas o Quinta dos Lombos foi uma escolha fácil. Queriam muito que viesse e, além disso, ficava mais perto de casa. Abriram-me as portas da Liga Placard, que é uma das melhores ligas do mundo”, destacou.
A ambição de Gonçalo Paixão está alinhada com os objetivos do emblema de Carcavelos. Demarcado e comprometido, o ala coloca o coletivo acima de tudo. “O mais importante são os objetivos da equipa. Queremos chegar ao play-off de apuramento de campeão e ser competitivos, dar alegrias aos adeptos. Individualmente, só quero continuar a ser mais um para ajudar, porque, se isso acontecer, é sinal de que está tudo a correr bem”, remata.