Daniel Rodrigues, Vasco Alves, Tomás Bessa e Pedro Figueiredo estão dentro do "cut" provisório do 63.º Open de Portugal
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Os portugueses Daniel Rodrigues, Vasco Alves, Tomás Bessa e Pedro Figueiredo estão dentro do "cut" provisório do 63.º Open de Portugal, após uma segunda volta suspensa devido à falta de luz natural, no Royal Óbidos Spa & Gof Resort, com o golfista espanhol Quim Vidal a assumir a liderança provisória.
O início da jornada de hoje, que apura os 60 primeiros golfistas e empatados para as últimas duas voltas da prova, atrasou uma hora e 52 minutos, devido ao nevoeiro matinal, pelo que 39 golfistas não conseguiram finalizar os 18 buracos, entre os quais o português Pedro Figueiredo, por falta de condições de visibilidade.
Num dia particularmente difícil, com o vento a soprar ligeiramente mais forte, a colocação das bandeiras mais desafiante e alguns nervos à mistura, dado a jornada decisiva, os golfistas portugueses Daniel Rodrigues, Vasco Alves, Tomás Bessa e Pedro Figueiredo mantiveram-se em bom plano e asseguraram uma posição confortável entre o lote de 73 jogadores dentro do "cut" provisório, fixado numa pancada abaixo do Par.
Rodrigues, Alves e Bessa já concluíram os 36 buracos iniciais no traçado da região oeste e contabilizam um total de 139 pancadas, três abaixo do Par, o mesmo agregado de Figueiredo, embora o profissional português do Challenge Tour ainda não tenha concluído o buraco 18 da segunda ronda.
Tendo em conta que a organização do torneio, partilhada pelo Challenge Tour e Federação Portuguesa de Golfe, suspendeu a jornada às 19:51, quando a visibilidade já era reduzida, Figueiredo optou por não arriscar jogar o terceiro "shot" ao "green" do derradeiro buraco, ladeado por água, preferindo deixar a conclusão da jornada decisiva para sábado de manhã.
Apesar de ainda não ter encerrado a sua segunda ronda, o jogador da Vanguard Properties está em boa posição de se qualificar para os 36 buracos finais e juntar-se aos jovens Daniel Rodrigues e Vasco Alves, que estão teoricamente dentro do "cut" do Open de Portugal pela primeira vez como profissionais, e de Tomás Bessa, o melhor português em 2022, quando terminou em sexto lugar.
O espanhol Quim Vidal, por sua vez, saltou para o comando do torneio, disputado pelo último ano no traçado de Seve Ballesteros, quando ainda tem três buracos por jogar. Com um agregado de 10 abaixo, o jovem de 25 anos comanda, ainda assim, pela vantagem mínima sobre o escocês David Law, líder na "clubhouse" com um agregado de 133 ‘shots’ (-9), após voltas de 67 e 66 pancadas.