Oliveirense e Vitória de Guimarães são as equipas mais recentes a permitir aos seus jogadores voltar aos EUA.
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Apesar de não estar tomada qualquer decisão por parte da Federação Portuguesa de Basquetebol (FPB) quanto à continuidade das competições desta época, cada vez mais clubes veem partir os respetivos jogadores estrangeiros, que pediram para regressar aos países de origem antes que a circulação de pessoas se torne impossível, face à pandemia do coronavírus.
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Na quinta-feira, a Oliveirense (Shonn Miller, Marc-Eddy Norelia, Corey Sanders e CJ Turman) e o Vitória de Guimarães (Marquez Coleman, Malcolm Drumwright, Tyler Seibring, Brando Parish e Coreontae DeBerry) foram os mais recentes emblemas a libertar os norte-americanos - na formação de Oliveira de Azeméis, o georgiano Duda Sanadze também deve viajar em breve -, em sobressalto desde que Donald Trump anunciou a proibição de voos provenientes da Europa.
Os bicampeões nacionais e os vimaranenses seguiram o que já tinha sido feito na Ovarense, Maia Basket e CAB Madeira, acordando com os jogadores um eventual regresso caso volte a haver campeonato. Ainda assim, as certezas são poucas. No Illiabum e no Esgueira, também já houve jogadores que deixaram Portugal, enquanto no Lusitânia se preparam para viajar Emondre Rickman e DJ Foreman, isto se o espaço aéreo da ilha Terceira reabrir... Neste momento, Sporting, Benfica e FC Porto são os únicos a não registar perdas - na Luz, a exceção é Anthony Ireland que já foi para os EUA há algum tempo por razões familiares -, aguardando pelo veredicto da FPB, que começará a estudar soluções na reunião com as associações distritais, este sábado.
Apenas Sporting, Benfica e FC Porto estão com os plantéis completos, à espera de saber se a presente época continua ou é dada como terminada
Antes da paragem forçada, faltava cumprir-se quatro jornadas da fase regular, antes do arranque do play-off, que se iniciaria a 16 de abril e duraria no máximo cinco semanas até ser encontrado o campeão, sendo ponto a favor em eventuais ajustes de calendário o facto de não haver compromissos da Seleção Nacional e das equipas portuguesas nas competições europeias, ao contrário do que acontece com o andebol, por exemplo.
Lá fora, grande parte dos campeonatos já foram dados como terminados - só as principais ligas europeias fazem compasso de espera - e, na maioria dos casos, as federações atribuíram o título à equipa que ia à frente. Cá seria o Sporting, líder isolado à 22.ª jornada, com 43 pontos, mas a FPB pode não entregar o troféu ou deixá-lo para, por exemplo, uma final-four. Provável parece ser que a próxima edição da Liga continue com 14 equipas, lote no qual entraria o Imortal (que já tinha garantido a subida), por troca com o Terceira (que já não escaparia à descida).