Patrão da McLaren “aposta” numa transferência para a Mercedes, mas a Aston Martin também está na corrida
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“Acho que ele sairá no final do ano. O mais provável é que vá para a Mercedes. Também se fala da Aston Martin, com a chegada de Adrian Newey. Mas por melhor que Adrian seja - e ele é o melhor de todos os tempos - é preciso uma equipa inteira ao seu redor. Uma cultura. Isso leva tempo”, disse Zak Brown, CEO da McLaren, em entrevista ao “The Telegraph”, aumentando a especulação sobre a saída do tetracampeão mundial da Red Bull.
Brown é o “inimigo” de Christian Horner, da Red Bull, e a McLaren a grande rival da equipa do campeão neerlandês, pelo que a especulação lhe agrada. Mas explicou melhor a sua opinião.
“Se tivesse de apostar, colocaria o meu dinheiro na Mercedes. Nos últimos dez anos, eles ganharam o campeonato sete ou oito vezes. No ano passado, venceram cinco corridas. Têm estabilidade e sabemos que Toto [Wolff, CEO da Mercedes] gosta dele”, afirmou Zak Brown, achando que o departamento de motores da Mercedes é o “mais bem equipado em termos de unidade de potência para os regulamentos de motores do próximo ano”.
A Mercedes esteve interessada em Verstappen quando Lewis Hamilton anunciou, há um ano, a mudança para a Ferrari, mas o neerlandês fez uma declaração de fidelidade à Red Bull e Wolff optou por lançar o rookie Kimi Antonelli. Para 2026, as dúvidas sobre o motor Ford que vai equipar os Red Bull têm deixado o seu principal piloto hesitante, já sendo conhecida uma proposta megalómana da Aston Martin, que terá os motores da Honda.
Apesar disso, Brown insiste. “O George Russell está no fim do seu contrato e o Kimi terá contratos de um ano”, disse, apostando que a mudança será para a Mercedes.