Pequeno país do Médio Oriente queria imunizar todo o "Grande Circo", mas Domenicali já tinha avisado: "Não saltamos a fila"
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O Barém, pequena ilha-nação do Golfo Pérsico, incluiu toda a caravana da Fórmula 1 no seu plano de vacinação, procurando resolver um problema a um campeonato que planeia visitar 23 países este ano, batendo um recorde de corridas numa época ainda afetada pela pandemia.
As equipas já vão estar no circuito de Sakhir na próxima semana - testes entre os dias 12 e 14 -, por lá ficando até dia 28, data do primeiro Grande Prémio, o que permitia cumprir o intervalo (21 dias) entre as duas doses da vacina Pfizer, a oferecida de forma "gratuita e voluntária", informaram as autoridades locais.
O Barém, que possibilita à população a escolha entre as vacinas de Sinopharm, Pfizer, AstraZeneca e Sputnik, já imunizou 17,52 entre cada 100 pessoas de um país com perto de 1,5 milhões de habitantes, sendo o quinto mais avançado no processo, depois de Israel, Emirados Árabes Unidos, EUA e Chile. Tendo interesses no Mundial, pois investiu na McLaren, viu o gesto de boa vontade recusado.
A organização da F1, segundo um porta-voz, "não planeia fazer a vacinação enquanto grupo de viagem, tendo estabelecido o seu plano de acordo com o sistema de saúde do Reino Unido". Tendo oito das 10 equipas sedes britânicas e a entidade organizadora os escritórios em Londres, a F1 prefere dar o exemplo que já havia sido anunciado pelo seu novo presidente, Stefano Domenicali: "A prioridade são os mais vulneráveis. Não vamos saltar a lista da vacinação".