Fórmula 1 não quer ter "casos Djokovic" e torna vacinação obrigatória para funcionários
O CEO da Formula 1, Stefano Domenicali, informou que, no último Conselho Mundial da Federação Internacional do Automóvel (FIA), foi votado tornar obrigatória a vacinação de todos os funcionários
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Atenta ao caso público que envolveu Novak Djokovic, deportado da Austrália por não estar vacinado contra a covid-19, e com planos de regressar ao país no dia 10 de abril, depois de dois anos de ausência forçada pela pandemia, a F1 optou pela garantia de que todos os funcionários não enfrentarão polémicas semelhantes à do tenista sérvio.
"Ter terminado uma temporada com 22 corridas deixa-nos cautelosamente otimistas sobre como deve ser o início da temporada 2022, onde infelizmente o coronavírus ainda pode estar presente. O Conselho Mundial da FIA, por precaução, aprovou a obrigação de todos os funcionários da F1 estarem vacinados para poderem estar no paddock", explicou Domenicali.
A F1 tem planos de, ao longo de 2022, percorrer 23 cidades, entre as quais Melbourne, onde a vacinação contra a covid-19 é obrigatória para a entrada no país e tem planos para um GP em Silverstone, Inglaterra, e duas corridas nos Estados Unidos, em Miami e Austin, onde as mesmas medidas de segurança deverão ser impostas.
Em dezembro passado, a F1 já tinha apelado para a vacinação geral através da campanha "Faça a sua parte, vacine-se", que contou com a participação de todos os pilotos e o CEO da F1, Stefano Domenicali. "As vacinas e os reforços são a nossa saída para esta pandemia, temos de manter-nos todos seguros e avançar juntos. Fui vacinado e reforçado e peço a todos que façam o mesmo. A Fórmula 1 está a avançar e pedimos que cada um faça sua parte", pediu Domenicali.