Iago Bebiano triunfou na final B e conquistou o 10.º lugar na prova de K1 200 metros dos Mundiais de canoagem
Corpo do artigo
O canoísta Iago Bebiano exultou esta sexta-feira com o triunfo na final B e o consequente 10.º lugar na prova de K1 200 metros dos Mundiais que decorrem em Milão, considerando que esteve na final errada.
“Se ganhei, não posso pedir melhor. Dei o meu máximo e, sair daqui com esta vitória, não traz uma medalha, mas traz muita felicidade”, congratulou-se, após vencer em 35,69 segundos, deixando o eslovaco Csaba Zalka a 13 centésimos.
Na quinta-feira, Iago Bebiano ficou de fora da regata das medalhas por impercetíveis 12 centésimos de segundo com a quarta posição na sua semifinal, quando apenas avançavam três. No entanto, o seu tempo teria valido o segundo posto nas duas outras séries. “Quando soube, fiquei bastante deprimido, mas falei com o meu treinador e a ideia era ganhar a final B para demonstrar que o meu lugar era na final. Depois de dormir e pensar no assunto, era chegar hoje aqui para dar o meu melhor, independentemente das circunstâncias, e foi o que fiz novamente”, sublinhou.
Já o K4 500 feminino ficou em quinto na final de consolação, correspondente ao 14.º mundial depois do 10.º nos Europeus, na época de estreia da equipa composta pela olímpica Teresa Portela e as jovens Ana Brito, Ana Rodrigues e Inês Costa. “Obviamente que queremos sempre melhor. Sabíamos que sendo décimas da Europa e que iam entrar mais alguns países fora da Europa, mais os dois neutros, este lugar acaba por revelar a nossa realidade neste momento. Infelizmente, não serve para apuramento olímpico no futuro, por isso, se queremos ir aos Jogos, temos de evoluir”, disse Teresa Portela.
A canoísta de 37 anos, que já participou em cinco edições, entende que “há ainda um longo trabalho a fazer”, ainda assim manifestou-se “confiante”, já que sente as suas companheiras de equipa “motivadas para melhorar”.
Os Mundiais de canoagem de Milão juntam cerca de 800 desportistas de 73 países.