Países lusófonos querem reforçar união e retomar jogos da lusofonia em 2026
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A presidente da Associação dos Comités Olímpicos de Língua Oficial Portuguesa (ACOLOP), Filomena Fortes, defendeu esta quinta-feira a união e o reforço da cooperação e a retoma dos jogos da lusofonia em 2026.
"Nós queremos fortalecer a cooperação e criar sinergias positivas entre todos os membros da ACOLOP", disse Filomena Fortes, na abertura do IV Congresso Olímpico da Lusofonia, que decorre até sexta-feira, na cidade da Praia, Cabo Verde.
A dirigente referiu que o encontro pretende unir os membros da ACOLOP em torno de metas comuns, com base na agenda olímpica 2020+5.
"Queremos melhorar infraestruturas e condições de base em todos os países e implementar programas em consórcios internacionais com acesso a financiamento", afirmou.
"Nós queremos reativar os jogos da lusofonia (...) no próximo ano", acrescentou ainda.
Esta competição foi realizada pela última vez em 2014, em Goa, Índia.
Antes disso, houve edições em Macau (2006) e Lisboa (2009).
O ministro da Juventude e Desporto de Cabo Verde, Carlos Monteiro, que presidiu à abertura, defendeu a criação de mais competições entre os países lusófonos, sobretudo para os jovens.
"Quanto mais oportunidades de competição dermos aos nossos jovens, melhor. Cabo Verde tem estado na linha da frente nesta matéria e vai levar este tema à conferência de ministros do Desporto da CPLP [Comunidade dos Países de Língua Portuguesa], em junho, em Timor-Leste", referiu.
No mesmo evento, Cabo Verde vai propor a criação de jogos escolares da lusofonia, nos moldes de olimpíadas da CPLP.
O ministro espera que o congresso que hoje e sexta-feira decorre no arquipélago, resulte num alinhamento estratégico entre os comités olímpicos lusófonos, dando início a um novo ciclo de cooperação desportiva.
Sob o lema "para uma abordagem conjunta no desenvolvimento através do desporto", o congresso reúne representantes dos comités olímpicos de Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Macau, bem como técnicos, dirigentes e convidados internacionais.