Fernando Pimenta: "É possível repetir os três pódios como ficar de fora..."
Canoísta português geriu a eliminatória de K1 500 metros a pensar na meia-final de K1 1.000 nos Mundiais
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O canoísta Fernando Pimenta geriu “tranquilamente” a eliminatória de K1 500 metros, pois já está focado na “difícil” meia-final de sexta-feira dos olímpicos 1.000 digna de uma “final”.
“A semifinal de K1 1.000 muito facilmente poderia ser uma final do Mundial”, criticou Pimenta, que não entende o critério que levou a juntar os quatro melhores da Europa este ano na mesma de três séries.
Campeão da Europa em junho, Pimenta vai ter a seu lado o campeão olímpico em Paris'2024, o checo Joseph Dostal, o ouro em Tóquio'2020, o húngaro Balint Kopasz, e o atual vice-campeão da Europa, o sueco Martin Nathell. “Hoje o objetivo nos 500 metros era fazer uma prova controlada, não desgastar muito, por causa da árdua tarefa dos próximos dias”, esclareceu o atleta que até domingo em Itália defende o ouro mundial em K1 1.000, prata nos 5.000 e bronze nos 500.
O limiano de 36 anos sabe que “não é fácil gerir três provas”, contudo sublinha que é por isso que aceita sempre este tipo de “desafios”. “Num Mundial, tudo é possível. Tanto repetir os três pódios como ficar de fora dos três. Por isso é acreditar e dar o meu melhor, tentar recuperar o mais possível e os resultados aparecem”, sustentou.
Em dia de 21.º aniversário, Beatriz Fernandes venceu a sua eliminatória de C1 200 metros, num desempenho “muito bom, que serviu de teste para as sensações das semifinais e finais” para as quais espera qualificar-se. “Já que ninguém passava direto, testei o corpo. Vou dar o meu máximo, mas tenho a plena noção de que as concorrentes são muito fortes. Ainda assim, espero estar à altura. Claro que sonho com as duas finais, mas tenho plena noção de que o Mundial é super-complicado e um lugar numa final já era fantástico”, completou a jovem, que também faz C2 500 metros, com Inês Penetra.
Já Teresa Portela recuperou a “sensação” de voltar a fazer K1 200 metros, distância à qual já não estava habituada, confiando, depois da segunda posição na eliminatória, vai fazer “melhor” nas meias-finais.
Antes de pensar no acesso à meia-final de K1 200, Teresa vai tentar conseguir o melhor desempenho possível no K4 500 metros que integra ainda Ana Brito, Ana Rodrigues e Inês Costa.
Os Mundiais de canoagem juntam cerca de 800 competidores de 73 nações.