Primeiras declarações de Fernando Gomes, após a eleição para novo presidente do Comité Olímpico de Portugal.
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Prioridades imediatas: “Ao longo da nossa campanha sempre afirmámos que o primeiro momento após a eleição era convocar todas as federações, atletas, treinadores, para dialogar no sentido de poderem contribuir para um programa definitivo que vai ser o programa dos nossos quatro anos de mandato à frente do Comité Olímpico de Portugal.”
Mudar o chip: “O nosso chip é o do desporto. Diferente, obviamente, que tem uma organização diferente do ponto de vista do Comité Olímpico de Portugal, mas não deixa de ser na sua essência o desenvolvimento desportivo do atleta, no sentido de ter uma melhor preparação para alcançar os melhores resultados. Portanto esse chip existe em qualquer modalidade desportiva e é exatamente isso que nós vamos tentar fazer aqui.”
Receitas. É preciso um Cristiano Ronaldo? “Não, relativamente a essa questão não podemos ver unicamente esse crescimento fruto do desempenho de um atleta ou de uma equipa. Obviamente e objetivamente. temos de trabalhar no ponto de vista da organização coletiva para potenciar as receitas. Os contextos são diferentes, os objetivos são diferentes, mas, com a nossa experiência ao serviço de Portugal e ao serviço do Movimento Olímpico, estamos convencidos que vamos também fazer história no desporto português.”
Primeira medida prática: “Crescimento da base de atletas e o estabelecimento de uma rede olímpica, dialogando com os intervenientes que fazem parte do Movimento Olímpico, partilhando, ouvindo, de forma a podermos planificar para depois fazer. É exatamente isso que é a nossa forma de trabalhar.”
Recusa de debates: “Aquilo que nos preocupou foi passar a nossa mensagem ao universo eleitoral do COP, as federações olímpicas, não olímpicas, aos atletas e aos treinadores. É conhecido que nós começámos muito tarde, tivemos uma postura de ética correta, enquanto estivemos na Federação Portuguesa de Futebol não desenvolvemos o nosso trabalho de campanha. Acabámos no dia 21 de fevereiro, foi quando o último dia que estivemos na Federação Portuguesa de Futebol, e a partir daí o nosso objetivo foi claramente falar com todas as modalidades, com todas as federações olímpicas e não olímpicas. Foi isso que fizemos, passando exatamente aquilo que nós queríamos para o desenvolvimento do Comité Olímpico de Portugal.”