Félix da Costa furioso com penalização que lhe retirou pódio: "Das maiores injustiças..."
Piloto português partiu da 17.ª posição e fez uma recuperação incrível, terminando o E-Prix de Londres no segundo lugar, mas viu uma penalização de três minutos voltar a colocá-lo no posto inicial.
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António Félix da Costa (Porsche) foi este sábado 17.º classificado no E-Prix de Londres, 15.ª prova do Mundial de Fórmula E, depois de uma penalização de três minutos o ter feito perder o segundo lugar conquistado em pista.
O piloto português partiu da 17.ª posição e fez uma recuperação incrível, terminando a prova no segundo lugar, mas viu uma penalização de três minutos voltar a colocá-lo no posto inicial.
Nas redes sociais, Félix da Costa reagiu à penalização da FIA com muito desagrado, revelando que a decisão foi fruto de ter sido considerado que competiu com a pressão demasiado baixa nos pneus.
"Hoje o desporto perde e a Fórmula E e a FIA também. Não é a primeira vez que vemos a FIA a ser inconsistente com penalizações e decisões. Eu recebi uma penalização por o meu pneu dianteiro direito ter um furo lento e por nos acusarem de estarmos com a pressão demasiado baixa. O carro estava seguro para conduzir", começou por garantir, numa série de publicações no Twitter.
"Foi-nos dito por delegados da FIA que poderíamos continuar a corrida. Consegui recuperar o carro depois de ultrapassar 16 carros para terminar em segundo e o resultado é-me retirado injustamente. Vimos carros a arrancar sem asas dianteiras e meio partidos, e também foram autorizados a competir. Injustiça", prosseguiu.
"Hoje foi uma das maiores injustiças que já vi neste desporto. De P17 para P2 na corrida e levamos com uma penalização por ter um furo lento no final da corrida. Perdemos o pódio. Existem precedentes que permitem terminar uma corrida com um pneu furado e não ter uma penalização por "pressão demasiado baixa". Lewis [Hamilton] venceu o GP de Silverston em 2020 desta forma", concluiu, fazendo referência à Fórmula 1.
O piloto natural de Cascais ficou a 3.00,666 minutos do vencedor, o neozelandês Mitch Evans (Jaguar), com o britânico Jake Dennis (Andretti) a herdar o segundo lugar do português, resultado que lhe permitiu sagrar-se campeão a uma prova do final da temporada.
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