Será entregue em breve às autoridades.
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As federações de basquetebol, andebol, voleibol e patinagem estão a trabalhar num documento conjunto sobre a retoma das competições, canceladas devido à pandemia de covid-19, que vai ser entregue em breve às autoridades.
"Estamos a trabalhar em conjunto num documento sobre a retoma das competições, com procedimentos preventivos que devem ser seguidos devido à covid-19. O documento será enviado ao Instituto Português do Desporto e Juventude (IPDJ) em breve", disse à Lusa José Pinto Alberto, diretor de competições da Federação Portuguesa de Basquetebol (FPB).
O responsável explicou que as federações têm mantido contactos com o IPDJ durante a elaboração do documento e admitiu que o mesmo possa ser também analisado pela Direção-Geral da Saúde (DGS).
José Pinto Alberto explicou que o documento conta com diretrizes para a atividade desportiva de competição em pavilhão e também para a atividade ao ar livre não competitiva. "Queremos o retomar da atividade ao ar livre o mais rápido possível e que em pavilhão se possa começar pelo menos a treinar a partir de 1 de agosto", salientou.
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O diretor de competições espera, depois da entrega do documento, uma resposta das autoridades responsáveis o "mais breve possível", defendendo que os clubes e as federações necessitam de se organizar. "É importante em primeiro lugar para os clubes, para que possam programar as suas épocas, saberem quando podem iniciar os treinos e resolverem outras questões, como os contratos. Para as federações também é importante, para que possam programar as suas épocas", explicou.
Na terça-feira, a Federação Internacional de Basquetebol (FIBA) divulgou um guia com recomendações para o regresso da modalidade, tendo anunciado também a criação de uma ferramenta para a avaliação de risco.
José Pinto Alberto explicou que o documento da FIBA organiza uma série de procedimentos que já estavam a ser analisados. "Existe uma série de aspetos que vão estar em consonância e depois alguns aspetos que vão ser decididos de acordo com a situação de cada país. Temos acompanhado as diretrizes das várias organizações, das entidades de saúde e também de outras federações", defendeu.