O presidente da Federação Portuguesa de Natação (FPN) exaltou o “resultado histórico” conseguido por Mafalda Rosa nos Mundiais de águas abertas, um sétimo lugar que figura no top 3 dos melhores de sempre na disciplina
Corpo do artigo
“A Mafalda fez um resultado histórico, diria, entre os três melhores de sempre. É o segundo, em ex-aequo com o outro melhor resultado da Angélica [André], que conseguiu o bronze em Doha'2024 e tem um outro sétimo lugar”, notou o dirigente federativo, em declarações à Lusa.
Segundo Miguel Arrobas, este lugar no top 10 mundial é ainda mais destacado dado que ocorreu ante um pelotão com mais de 60 nadadoras, algumas delas “grandes nomes das águas abertas mundiais”.
Na ausência de Angélica André, a jovem riomaiorense que agora vive e estuda em Viseu somou este sétimo posto, nos 10 quilómetros, e um 23.º lugar nos cinco para se destacar entre o contingente luso, no qual Diogo Cardoso foi 17.º nos 10 quilómetros.
“O balanço é muito positivo, é um grande prémio para a Mafalda, que tem feito de tudo para melhorar a sua prestação, e permite olhar para o futuro das águas abertas com outro olhar. (...) Não esquecer o excelente resultado do Diogo, que passa a integrar planos de preparação olímpica. É muito importante para as suas carreiras”, notou.
Além destes resultados, Cardoso foi 30.º nos cinco quilómetros, enquanto o olímpico Tiago Campos, a regressar após paragem, foi 42.º na distância mais longa e 52.º na curta.
Outro dos temas dominantes em Singapura, em que as competições de águas abertas terminaram no domingo, foi a qualidade da água, que chegou a adiar uma das provas agendadas, depois da polémica nos Jogos Olímpicos Paris'2024.
“Afeta sempre qualquer nadador. Quando o seu foco está num dia e a competição é adiada... (...) Aqui, em Singapura, a água estava, aparentemente, com pior qualidade. Fez-se um adiamento”, simplificou Arrobas.