FC Porto vai a Oliveira de Azeméis decidir acesso à final four com uma vantagem perigosa
Liga dos Campeões: portistas estiveram a vencer por 4-0 no Dragão, mas acabaram com um 4-2 e os visitantes confiantes
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Com percursos algo irregulares na fase de grupos, FC Porto e Oliveirense fecharam, ontem, o primeiro dos dois capítulos que determinam a presença nas meias-finais da Liga dos Campeões. Venceram os locais, à custa de quatro golos nos primeiros 21 minutos; os visitantes reduziram em cima do intervalo e “ganharam” a segunda parte, com o 4-2 (Torra, aos 38’). Nuno Resende deixou um alerta: “Saímos daqui vivos e acreditamos na reviravolta com o apoio do nosso público”. A resposta ao treinador será conhecida quinta-feira e os oliveirenses estão prevenidos: é difícil bater por três golos o experiente plantel de Ricardo Ares.
O desencanto dos azuis e brancos, trazido da derrota por 6-0, no passado domingo, no ninho da águia, transformou-se rapidamente num sonho, com o 1-0 aos 40 segundos. Um cartão azul a Marc Torra levou Gonçalo Alves a marcar de livre direto e, aos 5’, uma rápida circulação de bola entre os quatro “pisteiros”, com a defesa contrária atordoada, resultou no 2-0 de Edu Lamas.
Aos 9’, Rafa entrou após quase três meses a recuperar da fratura na clavícula direita (4 de janeiro) e na baliza Xavi Malián foi travando a boa reação dos de Azeméis. O 3-0, de novo por Alves, nasceu de um desvio de Platero, que deixou Xano Bosch especado, e o 4-0 (21’) foi um hino à técnica do “matador”, dando a volta à baliza até desferir a estocada, ao descolar a bola do stique.
A Oliveirense subiu a defesa, ainda faturou (25’) e, mais acutilante no segundo tempo, aproveitou um erro para marcar por Diogo Abreu (38’), desaproveitando um livre direito (décima falta) para tentar o 4-3. Valeu Malián, qual Xavi do jogo, até quando Lucas Martínez atirou ao lado outro livre, “intimidado” pelo gigantismo do catalão.