Depois do inédito terceiro lugar na Taça EHF, portistas podem festejar esta terça-feira o campeonato na Madeira. Ficará a faltar a Taça.
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Hoje, a partir das 17h00 (Porto Canal), ao FC Porto basta aquele resultado que, curiosamente, nunca registou esta época: um empate frente ao Madeira SAD é suficiente para festejar o 21.º título nacional, passando a ter mais dois do que o Sporting no total de campeonatos. Para trás, numa época única, já estão 47 vitórias e apenas cinco derrotas, com números que reforçam a ideia de se tratar do melhor ano de sempre dos portistas. Com Magnus Andersson, a equipa marca mais 2,7 golos por jogo no campeonato do que há um ano e sofre menos 2,2. Essa evolução contribuiu para o inédito terceiro lugar na Taça EHF e pode levar a uma também inédita dobradinha se, a 2 de junho, os dragões confirmarem o seu favoritismo na final-four Taça de Portugal. Porque o campeonato, ninguém duvida, já não falhará.
"Após três anos não iremos deixar fugir a oportunidade de concretizar já o nosso grande objetivo para esta época", afirmou Carlos Martingo, adjunto de Andersson, pedindo concentração para "sair da Madeira com uma vitória". Os portistas já venceram três vezes os insulares, pois este ano apenas perderam duas vezes com o Sporting, ambas na primeira fase do campeonato, que agora lideram, com sete triunfos consecutivos, no grupo que discute o título. As outras três derrotas foram na Europa e só a do passado sábado, com o Fuchse Berlim, teve custos, os do afastamento da final. Perante Magdeburgo e Minsk, os dragões compensaram em casa a derrota fora.
A época portista, celebrizada pelo ataque de sete jogadores contra seis que marcou a diferença nos principais jogos - média de 30,7 golos marcados na EHF, à frente dos 29,9 do Fuchse Berlim e perto dos 31,9 do campeão Kiel -, é toda feita de recordes, a começar no inédito número de 52 jogos, que irá subir a 56 ou 57, passando pela capacidade concretizadora de um elevado número de jogadores - há sete acima da centena e mais quatro lá perto - e em todas as posições, e acabando numa defesa mais sólida, dado inesperado para quem joga tantas vezes de baliza aberta...
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