Pedro Pichardo também regressou.
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Fatoumata Diallo esteve, esta quinta-feira, em destaque na final da Liga Diamante de atletismo, em Zurique, ao vencer a corrida secundária dos 400 metros barreiras com um novo recorde de Portugal, que melhorou para 54,52 segundos.
No meeting de atletismo de Zurique, que encerrou o circuito da Liga Diamante, regressou Pedro Pichardo, para ser segundo no triplo, com 17,47 metros, o seu melhor registo do ano. Mal esteve Isaac Nader, último nos 1.500 metros, enquanto Salomé Afonso foi muito eficiente 'lebre' nos 3.000 metros, cumprindo com o andamento que lhe foi pedido.
O anterior recorde das barreiras já era de Fatoumata, 54,65 segundos, e fora estabelecido no ano passado, em Roma, em 10 de junho, durante os campeonatos da Europa.
Na corrida desta quinta-feira, Fatoumata impôs-se à suíça Lena Wernli (55,02) e à alemã Eileen Demes (55,11).
Quanto à corrida principal, mostrou a neerlandesa Femke Boll a não dar hipóteses a ninguém e triunfar em 52,18, recorde do meeting. A um segundo exato ficou a eslovaca Emma Zapletalová e apenas mais duas barreiristas fizeram melhor que Fatoumata.
Pedro Pichardo, lesionado em grande parte da época, o que o levou mesmo a não ir aos campeonatos de Portugal e ao Europeu de Equipas, regressou a bom nível, com 17,47, uma marca que só foi superada pelo italiano Andy Diaz, autor de um salto de 17,56 que lhe valeu a conquista do diamante de prémio em jogo.
E se Pichardo deu boas indicações de forma para os Campeonatos Mundiais, em Tóquio, o mesmo não se pode dizer de Isaac Nader, com o recordista luso a ser 10.º e último da corrida de 1.500 metros.
Triunfou o neerlandês Niels Laros, em 3.29,20 minutos, novo recorde nacional, à frente do queniano Reynold Cheruyot, também abaixo dos 3.30,00, sendo creditado em 3.29,81.
Nader, que tem mínimos para os Mundiais, não foi hoje além dos 3.35,70.
Quem também já tem mínimos para Tóquio2025 é Salomé Rocha, que hoje apareceu na pista como 'lebre' de luxo para os 3.000 metros, impondo um ritmo que as concorrentes não acompanharam.
Cedo se percebeu que ninguém estava interessado em seguir o ritmo que a organização pedira a Salomé, que corria sozinha com o grupo a dezenas de metros.
Como previsto, a atleta lusa parou aos 2.000 metros da prova, que viria a ser vencida pela etíope Fantaye Belayneh, com a marca de 8.40,56 minutos.