"Faremos investigação profunda", promete diretor da Fórmula 1 sobre o acidente de Grosjean
Diretor da Fórmula 1, Ross Brawn quer que haja uma investigação com rigor sobre grave acidente sofrido pelo francês Romain Grosjean (Haas) durante o GP do Barém, este domingo.
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"Penso que hoje poderíamos estar diante de uma situação diferente, se não tivéssemos o Halo (dispositivo de segurança). E para mim, isso foi o que manteve o rail afastado, quando o carro passou por ele. Mas tenho certeza de que faremos uma investigação profunda para entender o que podemos aprender com isso. Porque ver uma barreira dividida como essa claramente não é o que queremos ver", disse Brawn.
O Grande Prémio do Bahrain foi interrompido devido a um violento acidente de Romain Grosjean, sofrido no início da primeira volta da 15.ª prova do Mundial de Fórmula 1 de 2020. O choque se deu diretamente no rail, na saída da curva 3 do circuito de Sakhir.
Uma das questões a serem investigadas é que, no sítio do acidente, não havia proteção de pneus ("soft wall") para amortecer o impacto. O carro partiu-se ao meio e pegou fogo.
"É chocante para todos na F1 ver um acidente dessa gravidade. Não estamos acostumados com isso, o fogo também está envolvido. Mas acho que é uma homenagem ao trabalho que a FIA e as equipas têm feito ao longo dos anos. Penso que se nos lembramos da polêmica do Halo quando foi introduzido. E devo dar crédito a Jean Todt, porque ele insistiu", afirmou Brown.
Apesar da violência, Grosjean - que esteve 32 segundos entre as chamas que tomaram conta de parte do Haas - acabou por sofrer o que se podem considerar como ferimentos pouco graves: queimaduras ligeiras nas mãos e nos tornozelo. O resgate rápido também foi elogiado pelo diretor da F1. "Não consigo realmente imaginar como poderia ter sido feito algo mais eficaz", elogiou Ross Brown.