Depois de Camila Giorgi ter confirmado misteriosamente a sua retirada do ténis, aos 32 anos, a imprensa italiana avançou que a ex-tenista teria fugido para os Estados Unidos por estar a ser investigada por possíveis fugas ao fisco, sendo também acusada pelo seu ex-senhorio de lhe ter roubado móveis antigos
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Camila Giorgi, que anunciou misteriosamente a sua retirada do ténis em maio, aos 32 anos, numa altura em que a imprensa italiana avançava que teria fugido para os Estados Unidos devido a estar a ser investigada por possíveis fugas ao fisco, negou esta quinta-feira que isso tenha acontecido.
Esses rumores ganharam força após a ex-tenista italiana, que também enveredou pela carreira de modelo, ter publicado há cerca de duas semanas uma fotografia sua em Nova Iorque, isto enquanto decorria o US Open, mas o seu advogado revelou que agora se encontra em Roma com o intuito de justificar a sua ausência do país nos últimos meses.
“Camila Giorgi não escapou, está em Roma. Nos últimos meses esteve ausente por motivos profissionais. Não escapou como alguns afirmam. Os seus fãs sempre a seguiram através da sua conta de Instagram, ela nunca esteve inacessível. Em nenhum momento teve o desejo de não ser encontrada”, garantiu Edmondo Tomaselli, em declarações ao Corriele del Veneto.
Refira-se que, já depois do anúncio da sua retirada, a imprensa italiana revelou que Giorgi, que chegou a ocupar a posição 26 no ranking WTA, estava a ser investigada pelo Ministério Público italiano com base na suspeita de fuga a impostos.
Além disso, o Corriere della Sera referiu que, aquando do seu "desaparecimento", suspeita-se que a ex-tenista tenha roubado "móveis antigos avaliados em cerca de 100 mil euros” da “villa” que alugava em Calenzano, Itália, com o proprietário da propriedade a denunciar: “Desapareceram metade dos nossos móveis. Carpetes persas, móveis finos e até uma mesa antiga de meia tonelada. Estamos a falar de perdas entre os 50 e os 100 mil euros”.