Miles Bridges, dos Charlotte Hornets, foi acusado pelo juiz de distrito do condado de Los Angeles, George Gascon. Acusação implica delito grave por ferir a sua parceira e dois delitos graves por abuso infantil (as agressões foram à frente dos dois filhos)
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O juiz de distrito do condado de Los Angeles, George Gascon, proferiu esta quarta-feira acusação de delitos graves de violência doméstica contra o jogador dos Charlotte Hornets Miles Briges, por agressões à parceira Mychelle Johnson, ocorrida no final do mês pasado, à frente dos filhos. Essa nuance leva a que a acusação implique várias acusações numa só: delito grave por ferir a parceira e dois delitos graves por abuso infantil, em circunstâncias ou condições que poderiam causar lesões corporais graves ou a morte. A acusação não especifica o porquê de inclusão dos delitos de abuso infantil.
As agressões foram denunciados no final do mês pasado por Mychelle Johnson, numa publicação de Instagram que depois apagou. Na altura da revelação de Mychelle Johnson, Miles Bridges foi detido e posteriormente posto em liberdade com o pagamento de uma caução de 130 mil dólares. Nas imagens, além de marcas de agressões no corpo, Mychelle mostrou o relatório do hospital onde foi atendida: agressão por estrangulamento, comoção cerebral, fratura do osso nasal, contusão de costela, múltiples hematomas, distensão do músculo do pescoço.
"A violência doméstica cria um trauma físico, mental e emocional que tem um impacto duradouro nos sobreviventes. As crianças que são testemunhas de violência familiar são especialmente vulneráveis e o impacto neles é imensurável", disse o juiz. Miles Briges, melhor marcador dos Hornets na última temporada, ainda vai prestar declarações em tribunal durante o dia de hoje.
"Estas são acusações muito sérias e vamos continuar a acompanhar a situaçãoi", comunicou a franquícia da NBA.
A denúncia pública de Mychelle Johnson: "Não vou permitir que as pessoas que o rodeiam continuem a silenciar-me e a mentir para proteger esta pessoa. Não é ético, é imoral, verdadeiramente doentio. Doi-me o coração porque sempre tive esperança e muito amor, mas por muito medo que isto me dê, é hora de defender-me. Não preciso de compaixão, simplesmente não quero que isto aconteça a mais alguém, que esta pessoa receba ajuda. Os meus filhos merecem alguém melhor. Dói pelos meus filhos que foram testemunhas de tudo".
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