Nunca tinha acontecido nada assim e o país anfitrião começou a ganhar, na sexta-feira com Jennifer Suhr
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Os Estados Unidos obtiveram um êxito estrondoso nos Campeonatos do Mundo de atletismo em pista coberta que organizaram em Portland (Oregon), terminando a competição com vitórias em metade do total das finais disputadas.
Nunca tinha acontecido nada assim e o país anfitrião começou a ganhar, na sexta-feira com Jennifer Suhr na vara, e encerrou hoje a ganhar, com a estafeta masculina de 4x400 metros, chegou às 13 medalhas de ouro, quebrando-se pela primeira vez a 'fasquia' dos 10 títulos numa edição.
Os norte-americanos tiraram todo o partido da ausência da Rússia, suspensa internacionalmente por problemas de doping, e da presença de delegações muito reduzidas e sem primeiras linhas de vários países europeus e africanos, nomeadamente, que evitaram viajar nesta altura do ano olímpico para tão longe (costa Oeste da América do Norte).
Não foi só de ouro que se fez o incrível pecúlio dos norte-americanos, que com ouro e prata foram às 23 medalhas, um pouco menos de um terço de todas as que estavam em jogo, repartidas por todos os setores, incluindo o meio-fundo, em que se bateram com os favoritos etíopes e quenianos.
Ainda assim, a Etiópia fecha com uma dupla vitória na corrida mais longa, os 3.000 metros, através de Genzege Dibaba e Yomif Kejelcha, o que chegou para que o país do Corno de África terminasse em segundo no quadro de medalhas. Houve mais 11 países a chegar ao ouro, mas mais nenhum dobrou esse feito.
Eficiência máxima teve o Bahrein, que enviou uma atleta, Oluwakemi Adekoya, para se sagrar campeã dos 400 metros, e quase máxima teve a Venezuela, com dois atletas e o título de Yulimar Rojas.