O futsalista português Ricardinho diz ser uma pessoa caseira, mas mesmo assim sente falta de muitas coisas da vida "normal".
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Ricardinho,a cumprir a última época com o Inter Movistar e já com contrato assinado com o ACSS Paris, falou sobre como está a passar o período de isolamento em casa. Entre exercício, videojogos, filmes e póker, o futsalista português anseia para voltar ao tempo em que "éramos felizes e não sabíamos".
"Faço três horas de exercício por dia, mais ou menos. Mas ao fim de semana descanso, também mereço. Depois falo com os meus filhos e os meus pais por telefone [videochamada], porque é a única forma que tenho de os ver. Também jogo FIFA e todos os dias, antes de dormir, vejo um filme. Durante a tarde costumo jogar póker, que é algo de que eu gosto muito e agora tenho tempo para fazer", contou o número 10 em entrevista à Marca.
"O que me faz mais falta? Ir tomar um café, o ruído das pessoas, ver os meus filhos, viajar, competir... tanta coisa. Éramos felizes e não sabíamos. E todos os dias nos queixávamos. No entanto, eu sou uma pessoa caseira e até estou bem em casa", acrescentou Ricardinho.
Na opinião do internacional português, os campeonatos devem ser terminados se assim for possível, até porque no futsal os jogadores não recebem milhões como no futebol. "Acho que os clubes devem tentar ao máximo cumprir com os jogadores que continuam a treinar em casa, que são profissionais. Não é como no futebol em que ganham milhões por cada jogo da Liga e da Champions. Se não der para voltar a competir normalmente, com muita pena minha, os oito primeiros da primeira volta deviam jogar um play-off. Em último caso mesmo, o campeão deve ser quem foi campeão de inverno, mas seria injusto para os outros", explicou.
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