Elogios para a baliza portuguesa: "Nível excecional, fez-nos voltar ao jogo"

António Areia

O jogo: "Foi um jogo muito complicado, como conseguiram ver. O Barém com uma equipa forte fisicamente, muito confiantes nos duelos um contra um, criaram-nos dificuldades. É a primeira vitória em Jogos e não será a última, de certeza. Estamos a trabalhar para isso. Vamos descansar hoje e vamos começar a pensar no próximo jogo.

Sobre novo golo no último minuto: "Efetivamente, é verdade, tem acontecido algumas vezes. Chegámos a um nível muito forte, de jogos muito equilibrados e que se decidem em pormenores. Nos Jogos [Olímpicos], não há jogos fáceis. Para passar o grupo, será complicado."

Futuro: "Temos de manter os pés na terra, foi mais um jogo que deu para entender que serão sempre jogos difíceis. Ambicionamos passar à próxima fase, mas a nossa primeira ambição é vencer o próximo jogo, com a Suécia. Vai ser passo a passo."

Rui Silva

O triunfo: "A vitória é incrível, é histórico e estávamos a precisar. Foi um jogo muito complicado, o Barém é uma equipa dura e muito agressiva, na defesa e ataque, alguns erros muito pouco comuns também ajudaram a que estivessem na frente. É corrigir o que fizemos de mal e só pensamos no próximo jogo, não temos tempo para olhar para trás."

Elogio: "Hoje, o Capdeville esteve a um nível excecional, ele é que nos faz voltar ao jogo e acabar por ganhar. Estes erros da nossa equipa aconteceram bastantes vezes, talvez por um pouco de ansiedade, de querermos muito esta vitória. Éramos favoritos, é verdade."

Sobre o Portugal-Suécia: "É mais uma guerra. Vão ser cinco jogos duríssimos. Tivemos um jogo menos conseguido com o Egito, hoje não tão conseguido, mas conseguimos a vitória. Vai ser bastante equilibrado com a Suécia, temos qualidade para nos batermos com eles".

Gustavo Capdeville

Análise: "A equipa estava dinâmica. Sofremos bastante, mas tivemos bastante atitude. O Bahrain foi uma grande equipa, o jogo definiu-se nos detalhes. Tivemos a sorte de vencer, podia ter calhado para eles. Sozinho não ia fazer nada, quero agradecer aos meus colegas porque sem eles não era possível. Temos de valorizar o coletivo."