Um problema mecânico fez a portuguesa vir mais cedo para casa
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A piloto Elisabete Jacinto retirou-se esta terça-feira do Rali da Líbia em todo-o-terreno, depois de falhar a reparação ao camião MAN TGS, que ficou virado na segunda-feira, ao tentar ultrapassar as dunas do Erg Chegaga, em torno de Mahmid.
"Decidimos deixar a corrida para garantir que conseguimos chegar a casa, pois há aspetos mecânicos que não estão a 100 por cento", resumiu Elisabete Jacinto, citada pela sua assessoria de imprensa, após a sua equipa ter permanecido mais de 10 horas no deserto a tentar uma solução.
A portuguesa revelou que levou o camião "ao limite da sua capacidade de executar inclinações laterais": "A duna acabou por se revelar mais íngreme do que parecia ao longe e ele não teve potência para subir. Perdeu velocidade e tombou. Este facto foi apenas o início de uma grande quantidade de problemas".
"O primeiro problema foi pôr o camião sobre as quatro rodas, o segundo foi pô-lo a andar, pois havia um longo trabalho de mecânica a fazer. Tivemos sorte porque a equipa 501 parou e pôs-nos o camião de pé. Depois tivemos de pedir ajuda à nossa assistência que nos foi levar algum material que nos fazia falta e, ao fim do dia, saímos das dunas", completou.
A equipa OLEOBAN regressa agora a Portugal onde vai iniciar a recuperação do camião, que volta à competição em outubro no Rali de Marrocos.
Domingo, Elisabete Jacinto tinha assumido a liderança da prova de camiões, após vencer a terceira etapa.