Associação Europeia de Clubes de Hóquei em Patins e Comité Europeu (WSE-RH) acabaram por se entender.
Corpo do artigo
Os clubes membros da Associação Europeia de Clubes (EHCA), que recentemente não se tinham inscrito na Liga Europeia, sob a tutela do Comité Europeu de Hóquei em Patins (WSE-RH), vão afinal jogar esta prova.
A competição, até aqui com quatro grupos numa fase inicial, quartos de final a duas mãos e final-four concentrada, passará a contar com 16 equipas em dois grupos de oito, avançando as oito melhores para uma final-eight concentrada.
Este tinha sido um desejo inicial dos clubes, agora concretizado, depois de conversações entre as partes, que envolveram ainda a federação internacional (World Skate).
"Abre-se, agora, um novo cenário onde a EHCA manifesta a sua confiança e esperança na oficialização do acordo, em novembro de 2021, já com a competição em andamento entre as melhores equipas da Europa. Considera-se que é necessário, por todas as partes, haver um esforço para disputar uma competição que ofereça o melhor hóquei em patins do mundo", afirma a EHCA em comunicado.
A associação de clubes espera agora pela Assembleia-Geral da World Skate, agendada para novembro, na qual acredita vir a ser reconhecida oficialmente pelo organismo máximo da patinagem.
Recorde-se que além de um novo formato competitivo, os clubes da EHCA entraram num braço de ferro com o WSE-RH, reivindicando uma nova estrutura que permitisse criar receita aos emblemas da Liga Europeia, o que, de acordo com os mesmos, ao longo dos anos nunca terá acontecido.
Foi neste ponto que a EHCA (FC Porto, Benfica, Sporting, Oliveirense, Barcelos, Barcelona, Reus, Liceo, Noia, Caldes, Saint Omer e Forte dei Marmi) entrou em conflito com o WSE-RH, acabando por não se inscrever na Liga Europeia 2021/22. Agora, volta tudo ao início, mas com a competição jogada num novo modelo.