Projeto de José Azevedo vai para a quarta presença na Volta a Portugal, apostando em Joaquim Silva e Tiago Antunes. Mauricio Moreira está longe do patamar de outros anos
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A Volta a Portugal de 2024 foi um marco para a Efapel Cycling. Ao penúltimo dia, Abner González triunfou no alto da Senhora da Graça e deu a primeira vitória à equipa lançada por José Azevedo em 2022. Este ano, já sem o porto-riquenho, que saiu para a Caja Rural-Seguros RGA, a formação patrocinada pela empresa de instalações elétricas, sediada em Serpins (Lousã), aponta a “estar na disputa da Volta”.
Equipa patrocinada pela empresa de produtos elétricos oficializa esta segunda-feira os sete eleitos para a Grandíssima, sendo já certa a baixa do americano Keegan Swirbull, que se lesionou no GP de Torres Vedras.
“Olhando à qualidade dos nossos ciclistas... O Joaquim [Silva] e o Tiago [Antunes] estiveram na discussão de várias corridas. Se tudo correr dentro da normalidade, agora também irão estar”, defende o diretor desportivo a O JOGO. O penafidelense e o bombarralense figuram entre os pré-inscritos da Efapel, numa lista a ser oficializada apenas esta segunda-feira e que não terá o americano Keegan Swirlbul. “Era um dos potenciais selecionados, mas no Grande Prémio de Torres Vedras, há umas semanas, teve uma lesão num joelho e não conseguiu recuperar a tempo”, adianta Azevedo, que, para esta época, recrutou o uruguaio Mauricio Moreira, antigo vencedor da Grandíssima.
“Até 2025, talvez seja o corredor em Portugal com maior número de vitórias e vitórias em provas importantes no calendário nacional [n.d.r.: tem 22]. No entanto, este ano está a ser bastante complicado, com vários problemas físicos e paragens. Não tem sido fácil dar sequência, porque trabalhamos e aparece novamente um problema. Tem vindo a perturbar bastante. Se olharmos ao passado, logicamente é um corredor que tem de ser colocado nos favoritos. Olhando a esta época e todas as situações, não o podemos colocar nesse patamar de momento. Praticamente não competiu”, analisa o responsável, que atribui favoritismo à amarela a Artem Nych, Alexis Guérin (ambos Anicolor-Tien21) e Jesús Peña (AP Hotels-Tavira), numa 86.ª edição de “muita montanha”. “Com dez etapas, a prova merecia dois dias de sprint. Era mais equilibrado”, finaliza.