Edu Sousa, o herói dos penáltis, e as palavras de Jorge Braz: "Por acaso, no dia anterior..."
Declarações do herói de Portugal nos penáltis da Finalíssima de futsal contra Espanha, no dia seguinte à conquista da seleção portuguesa.
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O que vai na alma? "Orgulho, acho que a palavra é orgulho. Uma satisfação enorme de voltar a levar mais uma taça para Portugal, mais uma conquista, para nós e para o nosso país."
Não tinha jogado nenhum minuto e foi decisivo. Todos contam? "Sim, foi o que o mister disse sempre. Logo no primeiro dia ele disse que íamos ser todos importantes. Sei que estava a jogar o André Sousa e para mim é bom também, estou com ele, estou sempre a apoiá-lo e quando é a minha vez tento fazer o melhor possível. Já tinha falado com o mister que se fôssemos a penáltis ia ser eu a defender e vi logo a confiança dele nos olhos, a confiança que tinha em mim nos penáltis e isso também ajuda um bocado."
Jorge Braz disse que ninguém perdia nos penáltis com Edu Sousa na baliza. Dá moral? "Sim. Por acaso, no dia anterior, estávamos a brincar com isso, porque ele já viu três ou quatro decisões nos penáltis e por acaso nunca me viu perder. Ele estava a dizer mesmo isso, que comigo era impossível nos penáltis e, por sorte, mais uma vitória."
Conhecer melhor os espanhóis ajuda? "Sim e não. É verdade que conheço mais onde eles batem, mas eles também me conhecem a mim. Ajudou um bocado. Há jogadores que conheço, que me bateram penáltis durante muitos anos nos treinos e também ajuda."
Azar nas últimas provas (Mundial e Europeu). Esta conquista suaviza um bocado? "Claro. Sempre quis ajudar a nossa seleção a ganhar mais um título. Tive muito azar nas últimas duas provas oficiais, mas já ficou para trás, temos de olhar para a frente, temos mais coisas para continuar a ganhar."
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