Em entrevista a O JOGO, Edo Bosch, prestes a lançar-se como treinador principal, lembrou o título conquistado por Portugal, em Barcelona, a sua terra de origem e onde celebrou como adjunto de Renato Garrido. Veja ainda o vídeo que recorda o Mundial
Corpo do artigo
Edo Bosch, de 44 anos, é o treinador do Valongo para 2020/21. O ex-guarda-redes, que há três épocas terminou a carreira na Juventude de Viana, mas que se distinguiu no FC Porto, onde conquistou 29 títulos, encara uma nova etapa, depois dos êxitos na Seleção Nacional, ao lado de Renato Garrido.
No dia 14 de julho de 2019, a Seleção Nacional, comandada pela dupla Garrido/Bosch, conquistou um título mundial que não acontecia desde 2003. Foi um momento único, sobretudo porque Portugal teve o trajeto mais complicado de todas as seleções, ao defrontar os candidatos Espanha, Itália e Argentina.
Chegou à Seleção Nacional em apenas três anos como técnico. Foi muito rápido? Como foi essa experiência?
A Seleção foi um prémio pelo trabalho feito na Oliveirense. Encontrámos com muita vontade de ganhar e uma grande geração. O melhor, além da qualidade, era a amizade entre os jogadores. No Mundial, talvez não fossemos os melhores individualmente, mas a nível de coletivo fomos a melhor seleção.
Recorda muitas vezes esse Mundial e especialmente o dia da final?
Sim, foi uma experiência muito boa. A federação deu-nos todas as condições. Foi um Mundial perfeito, até por termos defrontado todos os candidatos. Se não fosse assim, não teria sido tão maravilhoso.
O que levou a dupla Garrido/Bosch à Seleção Nacional?
O hóquei mudou nestes últimos anos. Espanha nunca conseguiu criar jogadores tão bons como os portugueses, mas historicamente sempre teve grandes defesas. Ultimamente, Portugal começou a falar muito mais de tática e nós gostamos dessa forma de ver o hóquei. Quem defende melhor, tem mais oportunidades. Com dois bons guarda-redes, pensávamos que se tivéssemos essa solidariedade na equipa e, com qualidade na frente, podíamos ter sucesso.
Uma família de campeões
A marcar um ano sobre o título obtido nos World Roller Games de Barcelona, a Federação de Patinagem de Portugal divulgou um documentário, que pode ver aqui:
NjgZK0Sfwu4